Mundo

Mundo volta a ficar às escuras, em protesto

São Paulo - Às 20h30 de hoje, a Torre Eiffel, em Paris, vai apagar suas luzes. A rainha Elizabeth II também ficará às escuras durante uma hora: o Palácio de Buckingham, em Londres, morada da família real britânica, também vai apagar as luzes. No Brasil, o breu cobrirá 19 capitais e deixará na penumbra monumentos […]

Cristo Redentor apagado, na edição anterior do protesto (.)

Cristo Redentor apagado, na edição anterior do protesto (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

São Paulo - Às 20h30 de hoje, a Torre Eiffel, em Paris, vai apagar suas luzes. A rainha Elizabeth II também ficará às escuras durante uma hora: o Palácio de Buckingham, em Londres, morada da família real britânica, também vai apagar as luzes. No Brasil, o breu cobrirá 19 capitais e deixará na penumbra monumentos como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e a Ponte Estaiada e o Viaduto do Chá, em São Paulo. A escuridão voluntária é o que propõe o movimento Hora do Planeta, criado em 2007 pela ONG WWF como forma de conscientizar a população e os governantes sobre o aquecimento global.

Para participar, basta apagar as luzes na noite de hoje durante o período de uma hora, entre 20h30 e 21h30. Cada país fará a adesão em sua hora local.

É o segundo ano consecutivo em que o Brasil adere ao movimento, adotado por mais de 3 mil cidades em 121 países. No ano passado, a iniciativa mobilizou 1 bilhão de pessoas. Em 2010, o WWF espera atingir a mesma quantidade de adesões de 2009.

O ato de apagar as luzes, no caso do Brasil, é simbólico, já que a maior parte das emissões de gases de efeito estufa no País não vem da geração de energia e sim do desmatamento de biomas como a Amazônia. "Como a maior parte da energia elétrica que consumimos vem de fontes renováveis, o objetivo da ação é alertar para o peso que o desmatamento tem nas emissões de gases de efeito estufa", afirma Mauro Armelin, coordenador do Programa de Desenvolvimento Sustentável do WWF-Brasil. "Se não fosse o desmatamento, cairíamos da posição de quarto maior emissor de CO2 para a 18ª posição", revela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Preservação ambiental

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame