Exame Logo

MSF nega que Taleban disparou a partir de hospital atingido

O grupo humanitário negou que os combatentes do Taleban tenham disparado a partir de um hospital no Afeganistão

Cirurgiões afegãos trabalham após bombardeio a hospital na cidade de Kunduz (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2015 às 10h51.

São Paulo - O grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras negou neste domingo que os combatentes do Taleban tenham disparado a partir de um hospital no Afeganistão antes de um ataque mortal atingir o prédio.

Ao menos 19 pessoas morreram após um ataque ao hospital que supostamente foi liderado por forças norte-americanas na cidade Kunduz.

A cidade tem sido palco de violentos combates desde que combatentes talibãs foram capturados há quase uma semana.

O Exército dos EUA disse que realizou um ataque aéreo perto do hospital, em uma tentativa de subjugar os insurgentes do Taleban que estavam atirando diretamente contra as forças dos EUA.

O governo dos EUA prometeu fazer uma investigação sobre o incidente, enquanto o chefe de Direitos Humanos da ONU disse que o bombardeio poderia representar um crime de guerra.

Em um comunicado divulgado na noite de sábado, o presidente Barack Obama ofereceu suas condolências pela vítimas do que ele chamou de "um incidente trágico." Em Cabul, o Ministério da Defesa disse que os combatentes Taleban atacaram o hospital e eles estavam usando o edifício como "escudo humano".

Mas o Médicos Sem Fronteira nega essa versão.

"Os portões do complexo hospitalar são fechados toda noite, então nenhum dos presentes era estranho na equipe do hospital...", afirmou a organização.

"Em todo caso, bombardear um hospital em plena operação nunca pode ser uma medida justificada", acrescentou.

Testemunhas dizem que pacientes morreram queimados em um ala abarrotada do hospital após o ataque. Entre os mortos, três crianças estavam sob tratamento.

A equipe de MSF telefonou para autoridades da Otan em Cabul e Washington, após o início do ataque, mas o bombardeio continuou por cerca de uma hora, disse um dos os integrantes do grupo de apoio.

Veja também

São Paulo - O grupo humanitário Médicos Sem Fronteiras negou neste domingo que os combatentes do Taleban tenham disparado a partir de um hospital no Afeganistão antes de um ataque mortal atingir o prédio.

Ao menos 19 pessoas morreram após um ataque ao hospital que supostamente foi liderado por forças norte-americanas na cidade Kunduz.

A cidade tem sido palco de violentos combates desde que combatentes talibãs foram capturados há quase uma semana.

O Exército dos EUA disse que realizou um ataque aéreo perto do hospital, em uma tentativa de subjugar os insurgentes do Taleban que estavam atirando diretamente contra as forças dos EUA.

O governo dos EUA prometeu fazer uma investigação sobre o incidente, enquanto o chefe de Direitos Humanos da ONU disse que o bombardeio poderia representar um crime de guerra.

Em um comunicado divulgado na noite de sábado, o presidente Barack Obama ofereceu suas condolências pela vítimas do que ele chamou de "um incidente trágico." Em Cabul, o Ministério da Defesa disse que os combatentes Taleban atacaram o hospital e eles estavam usando o edifício como "escudo humano".

Mas o Médicos Sem Fronteira nega essa versão.

"Os portões do complexo hospitalar são fechados toda noite, então nenhum dos presentes era estranho na equipe do hospital...", afirmou a organização.

"Em todo caso, bombardear um hospital em plena operação nunca pode ser uma medida justificada", acrescentou.

Testemunhas dizem que pacientes morreram queimados em um ala abarrotada do hospital após o ataque. Entre os mortos, três crianças estavam sob tratamento.

A equipe de MSF telefonou para autoridades da Otan em Cabul e Washington, após o início do ataque, mas o bombardeio continuou por cerca de uma hora, disse um dos os integrantes do grupo de apoio.

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoÁsiaIslamismoONGsTalibã

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame