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MSF entregam petição aos EUA sobre bombardeio a hospital

Em 3 de outubro, um ataque aéreo norte-americano a um hospital da organização durante uma ofensiva contra os talibãs provocou a morte a 30 pessoas

Hospital do MSF bombardeado: os EUA admitiram que bombardeio ao hospital dos Médicos Sem Fronteiras se deveu a um erro humano “trágico” (Reuters / Stringer)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 08h09.

A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) entregou nessa quarta-feira (9) uma petição à Casa Branca, com 547 mil assinaturas, para pedir uma investigação independente sobre o bombardeio norte-americano a um de seus hospitais no Afeganistão .

Em 3 de outubro, um ataque aéreo norte-americano a um hospital da organização durante uma ofensiva contra os talibãs, a norte na cidade de Kunduz, provocou a morte a 30 pessoas e obrigou a unidade – a única na região – a ser fechada.

Os Estados Unidos admitiram que o bombardeio ao hospital dos Médicos Sem Fronteiras se deveu a um erro humano “trágico” e que os militares responsáveis foram suspensos.

Essa foi é uma das principais conclusões da investigação interna realizada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para esclarecer o bombardeio do hospital no Afeganistão.

“Não é suficiente que os perpetradores dos ataques a instalações médicas sejam os únicos investigadores”, disse Jason Cone, diretor executivo da MSF-EUA, num comunicado, apontando que apenas uma investigação independente por parte de um organismo internacional pode “restaurar a confiança” nos “compromissos dos Estados Unidos de apoiar as leis da guerra que proíbem tais ataques contra hospitais nos termos mais veementes”.

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A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) entregou nessa quarta-feira (9) uma petição à Casa Branca, com 547 mil assinaturas, para pedir uma investigação independente sobre o bombardeio norte-americano a um de seus hospitais no Afeganistão .

Em 3 de outubro, um ataque aéreo norte-americano a um hospital da organização durante uma ofensiva contra os talibãs, a norte na cidade de Kunduz, provocou a morte a 30 pessoas e obrigou a unidade – a única na região – a ser fechada.

Os Estados Unidos admitiram que o bombardeio ao hospital dos Médicos Sem Fronteiras se deveu a um erro humano “trágico” e que os militares responsáveis foram suspensos.

Essa foi é uma das principais conclusões da investigação interna realizada pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para esclarecer o bombardeio do hospital no Afeganistão.

“Não é suficiente que os perpetradores dos ataques a instalações médicas sejam os únicos investigadores”, disse Jason Cone, diretor executivo da MSF-EUA, num comunicado, apontando que apenas uma investigação independente por parte de um organismo internacional pode “restaurar a confiança” nos “compromissos dos Estados Unidos de apoiar as leis da guerra que proíbem tais ataques contra hospitais nos termos mais veementes”.

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