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MP argentino intima vice-presidente a depor em investigação

Amado Boudou é acusado de participar em “atividades incompatíveis” com seu cargo de servidor público e de enriquecimento ilícito quando era ministro de Cristina

Amado Boudou: Justiça está investigando Boudou por suposto uso de influência política para beneficiar a Gráfica Ciccone, que imprimia notas de pesos argentinos (©AFP / Daniel Garcia)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 17h19.

O promotor Jorge Di Lello intimou o vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, nesta quinta-feira (6) a prestar depoimento para explicar seu suposto envolvimento no escândalo de corrupção conhecido como “Caso Ciccone”.

Boudou é acusado de participar em “atividades incompatíveis” com seu cargo de servidor público e de enriquecimento ilícito, quando era ministro da Economia da presidenta Cristina Kirchner (2009-2011).

A Justiça está investigando Boudou por seu suposto uso de influência política para beneficiar a Gráfica Ciccone, que imprimia as notas de pesos argentinos .

A empresa era controlada pela sociedade Old Fund, presidida por Alejandro Vandenbroele, que foi advogado e é amigo do sócio de Boudou, José Maria Nunez Carmona.

As suspeitas são que Vanderbroele teria obtido uma moratória excepcional, para refinanciar a dívida da gráfica e contratos com o Estado, graças a Boudou.

Boudou nega as acusações. Em 2012, a ex-mulher de Vanderbroele, Laura Munoz, acusou o ex-marido de ser testa de ferro de Boudou, complicando a situação do vice-presidente.

Segundo ela, Vanderbroele teria admitido ter negócios ilegais com o então Ministro da Economia.

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O promotor Jorge Di Lello intimou o vice-presidente da Argentina, Amado Boudou, nesta quinta-feira (6) a prestar depoimento para explicar seu suposto envolvimento no escândalo de corrupção conhecido como “Caso Ciccone”.

Boudou é acusado de participar em “atividades incompatíveis” com seu cargo de servidor público e de enriquecimento ilícito, quando era ministro da Economia da presidenta Cristina Kirchner (2009-2011).

A Justiça está investigando Boudou por seu suposto uso de influência política para beneficiar a Gráfica Ciccone, que imprimia as notas de pesos argentinos .

A empresa era controlada pela sociedade Old Fund, presidida por Alejandro Vandenbroele, que foi advogado e é amigo do sócio de Boudou, José Maria Nunez Carmona.

As suspeitas são que Vanderbroele teria obtido uma moratória excepcional, para refinanciar a dívida da gráfica e contratos com o Estado, graças a Boudou.

Boudou nega as acusações. Em 2012, a ex-mulher de Vanderbroele, Laura Munoz, acusou o ex-marido de ser testa de ferro de Boudou, complicando a situação do vice-presidente.

Segundo ela, Vanderbroele teria admitido ter negócios ilegais com o então Ministro da Economia.

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