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Morte de Kadafi estimula protestos na Síria; mais de 20 morrem

Fim da ditadura no vizinho aumentou as manifestações contra o regime de Bashar al-Assad

Máscara com o resto do ditador da Síria, Bashar al-Assad pega fogo (Bulent Kilic/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2011 às 15h35.

Cairo - A morte do ex-líder líbio Muammar Kadafi levou nesta sexta-feira milhares de sírios às ruas para exigir com renovada energia a queda do presidente Bashar al-Assad, em protestos maciços que deixaram mais de 20 mortos.

Aos frequentes lemas contra o regime de Damasco se somaram nesta sexta-feira os cumprimentos ao povo líbio e as ameaças contra seu próprio governante, a quem previram ser o próximo ditador árabe a cair.

'O fim de Kadafi levantou ainda mais o moral dos revolucionários sírios', disse à Agência Efe o ativista e membro do Conselho Nacional Sírio (CNS), Fossam Ibrahim.

Em sua opinião, a queda de Kadafi representa 'uma mensagem do futuro que espera os tiranos', após as recentes revoluções de Egito e Tunísia acabarem com os regimes ditatoriais de Hosni Mubarak e Ben Ali.

'A vitória dos revolucionários líbios é uma vitória para todos os árabes' e 'Kadafi morreu como um rato', diziam alguns cartazes levantados pelos manifestantes nesta sexta-feira, segundo os vídeos divulgados pelos opositores.

As notícias que chegaram da Líbia nesta quinta-feira estimularam manifestações em todas as províncias da Síria, desde a meridional de Deraa à setentrional de Idlib, reprimidas com violência pelas forças de segurança.

A ofensiva mais sangrenta voltou a recair contra a cidade de Homs, um dos principais enclaves da oposição, onde entre 15 e 19 pessoas morreram nesta sexta-feira, segundo diferentes grupos opositores.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que 13 pessoas perderam a vida durante os protestos realizados em quase todos os bairros da cidade após as tradicionais orações islâmicas de meio-dia, enquanto dois morreram por causa dos disparos das forças de segurança antes do início da reza.

Além disso, segundo este grupo, dois jovens morreram baleados em Hama e um terceiro perdeu a vida em Deraa, num momento em que as forças de segurança tentaram dispersar os presentes ao funeral de uma das vítimas de quinta-feira.

Em Idlib, onde os protestos foram maciços, um jovem de 19 anos não resistiu aos ferimentos de bala sofridos mais cedo na localidade de Burgatia, enquanto um homem supostamente partidário do regime morreu na cidade de Arija.

Também houve nesta sexta-feira duros combates entre o Exército e supostos militares desertores perto da cidade de Saqba, nos arredores de Damasco, que mataram um civil e três soldados das tropas leais a Assad.

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Aos frequentes lemas contra o regime de Damasco se somaram nesta sexta-feira os cumprimentos ao povo líbio e as ameaças contra seu próprio governante, a quem previram ser o próximo ditador árabe a cair.

'O fim de Kadafi levantou ainda mais o moral dos revolucionários sírios', disse à Agência Efe o ativista e membro do Conselho Nacional Sírio (CNS), Fossam Ibrahim.

Em sua opinião, a queda de Kadafi representa 'uma mensagem do futuro que espera os tiranos', após as recentes revoluções de Egito e Tunísia acabarem com os regimes ditatoriais de Hosni Mubarak e Ben Ali.

'A vitória dos revolucionários líbios é uma vitória para todos os árabes' e 'Kadafi morreu como um rato', diziam alguns cartazes levantados pelos manifestantes nesta sexta-feira, segundo os vídeos divulgados pelos opositores.

As notícias que chegaram da Líbia nesta quinta-feira estimularam manifestações em todas as províncias da Síria, desde a meridional de Deraa à setentrional de Idlib, reprimidas com violência pelas forças de segurança.

A ofensiva mais sangrenta voltou a recair contra a cidade de Homs, um dos principais enclaves da oposição, onde entre 15 e 19 pessoas morreram nesta sexta-feira, segundo diferentes grupos opositores.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que 13 pessoas perderam a vida durante os protestos realizados em quase todos os bairros da cidade após as tradicionais orações islâmicas de meio-dia, enquanto dois morreram por causa dos disparos das forças de segurança antes do início da reza.

Além disso, segundo este grupo, dois jovens morreram baleados em Hama e um terceiro perdeu a vida em Deraa, num momento em que as forças de segurança tentaram dispersar os presentes ao funeral de uma das vítimas de quinta-feira.

Em Idlib, onde os protestos foram maciços, um jovem de 19 anos não resistiu aos ferimentos de bala sofridos mais cedo na localidade de Burgatia, enquanto um homem supostamente partidário do regime morreu na cidade de Arija.

Também houve nesta sexta-feira duros combates entre o Exército e supostos militares desertores perto da cidade de Saqba, nos arredores de Damasco, que mataram um civil e três soldados das tropas leais a Assad.

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