UE pede ação urgente para conter mudança climática no Ártico
O Conselho das Relações Exteriores pediu aos Estados-membros e ao conjunto da UE "assegurar soluções ambiciosas e coerentes com impactos locais e globais"
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2016 às 10h16.
Luxemburgo - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) reconheceram nesta segunda-feira a necessidade de "uma ação global urgente" para reduzir e prevenir "os riscos significativos causados pela mudança climática e outros impactos ambientais na região ártica".
Em suas conclusões, o Conselho das Relações Exteriores pediu aos Estados-membros e ao conjunto da UE "assegurar soluções ambiciosas e coerentes com impactos locais e globais" que estejam enquadradas nos pontos contidos no Acordo de Paris sobre mudança climática.
O Conselho debateu uma futura política integrada para o Ártico, com o objetivo de dar uma resposta coerente aos desafios ambientais, econômicos e sociais da região, sobre a base de um documento que a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e a Comissão Europeia (CE) apresentaram em abril do ano passado.
Os ministros recomendaram à CE "explorar formas nas quais a UE possa contribuir para o desenvolvimento sustentável da indústria na região e de infraestruturas resistentes ao clima", como tecnologias de baixas emissões de carbono, de caráter inovador e de telecomunicações no Ártico.
Também convidaram a Comissão Europeia a fortalecer as pequenas e médias empresas e o turismo sustentável no Ártico para "contribuir com o desenvolvimento socioeconômico e para a resistência das comunidades locais e da região em seu conjunto".
Nesse sentido, pediram à UE que "siga trabalhando com as populações indígenas e com as comunidades locais para assegurar que seus pontos de vista e seus direitos sejam respeitados e promovidos nas políticas comunitárias que afetam o Ártico".
O Conselho das Relações Exteriores enfatizou também a importância de um Ártico "seguro, sustentável e próspero" e indicou que a UE "tem forte interesse em construir e desenvolver seu compromisso" com a região.
Por outro lado, o Conselho avaliou positivamente a participação do bloco comunitário nas negociações para evitar a pesca não regulamentada no Oceano Ártico central.
Nesse sentido, o Conselho de ministros das Relações Exteriores da UE apreciou os esforços da CE "para fortalecer sinergias entre os diferentes instrumentos de financiamento com o objetivo de melhorar o desenvolvimento regional sustentável no Ártico".
Os titulares das Relações Exteriores convidaram a Comissão Europeia "a trabalhar em todos os níveis para conseguir sinergias entre os programas de financiamento da UE, e entre os programas de monitoramento e pesquisa nacionais e internacionais".
A região ártica, na qual vivem quase 4 milhões de pessoas, abrange partes de Rússia, Estados Unidos (Alasca), Canadá, Groenlândia, Islândia, Suécia, Noruega e Finlândia.
O Greenpeace alerta que o degelo no Ártico causado pela mudança climática alterará os padrões meteorológicos em latitudes médias do hemisfério norte e se manifestará em mudanças notáveis na trajetória das tempestades e no fluxo de ar do hemisfério.
Segundo a ONG, isto pode fazer com que as tempestades durem mais do que o normal e que os verões sejam secos e quentes em algumas regiões e mais úmidos em outras.
Luxemburgo - Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia (UE) reconheceram nesta segunda-feira a necessidade de "uma ação global urgente" para reduzir e prevenir "os riscos significativos causados pela mudança climática e outros impactos ambientais na região ártica".
Em suas conclusões, o Conselho das Relações Exteriores pediu aos Estados-membros e ao conjunto da UE "assegurar soluções ambiciosas e coerentes com impactos locais e globais" que estejam enquadradas nos pontos contidos no Acordo de Paris sobre mudança climática.
O Conselho debateu uma futura política integrada para o Ártico, com o objetivo de dar uma resposta coerente aos desafios ambientais, econômicos e sociais da região, sobre a base de um documento que a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, e a Comissão Europeia (CE) apresentaram em abril do ano passado.
Os ministros recomendaram à CE "explorar formas nas quais a UE possa contribuir para o desenvolvimento sustentável da indústria na região e de infraestruturas resistentes ao clima", como tecnologias de baixas emissões de carbono, de caráter inovador e de telecomunicações no Ártico.
Também convidaram a Comissão Europeia a fortalecer as pequenas e médias empresas e o turismo sustentável no Ártico para "contribuir com o desenvolvimento socioeconômico e para a resistência das comunidades locais e da região em seu conjunto".
Nesse sentido, pediram à UE que "siga trabalhando com as populações indígenas e com as comunidades locais para assegurar que seus pontos de vista e seus direitos sejam respeitados e promovidos nas políticas comunitárias que afetam o Ártico".
O Conselho das Relações Exteriores enfatizou também a importância de um Ártico "seguro, sustentável e próspero" e indicou que a UE "tem forte interesse em construir e desenvolver seu compromisso" com a região.
Por outro lado, o Conselho avaliou positivamente a participação do bloco comunitário nas negociações para evitar a pesca não regulamentada no Oceano Ártico central.
Nesse sentido, o Conselho de ministros das Relações Exteriores da UE apreciou os esforços da CE "para fortalecer sinergias entre os diferentes instrumentos de financiamento com o objetivo de melhorar o desenvolvimento regional sustentável no Ártico".
Os titulares das Relações Exteriores convidaram a Comissão Europeia "a trabalhar em todos os níveis para conseguir sinergias entre os programas de financiamento da UE, e entre os programas de monitoramento e pesquisa nacionais e internacionais".
A região ártica, na qual vivem quase 4 milhões de pessoas, abrange partes de Rússia, Estados Unidos (Alasca), Canadá, Groenlândia, Islândia, Suécia, Noruega e Finlândia.
O Greenpeace alerta que o degelo no Ártico causado pela mudança climática alterará os padrões meteorológicos em latitudes médias do hemisfério norte e se manifestará em mudanças notáveis na trajetória das tempestades e no fluxo de ar do hemisfério.
Segundo a ONG, isto pode fazer com que as tempestades durem mais do que o normal e que os verões sejam secos e quentes em algumas regiões e mais úmidos em outras.