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Ministro israelense não vê em Abbas um parceiro para paz

Segundo Avigdor Lieberman, chefe da diplomacia israelense, atos do líder palestinos não sinalizam um caminho para a paz na região

O ministro das Relações Exteriores de Israle, Avigdor Lieberman: criticas contra Mahmoud Abbas (Gali Tibbon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2012 às 17h11.

Jerusalém - O ministro de Relações Exteriores de Israel , Avigdor Lieberman, não vê no presidente palestino, Mahmoud Abbas, um 'parceiro para a paz', porque, segundo ele, 'seus atos' não demonstram essa vontade.

Em discurso perante o colégio de advogados em Tel Aviv, Lieberman afirmou que 'a julgar pelos atos de Abbas, realmente é difícil ver nele um parceiro para a paz'.

O israelense ressaltou que o Governo do qual faz parte, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, é 'o primeiro de direita que reconhece a fórmula de dois Estados para dois povos', mas que, em sua visão do Oriente Médio, a paz passa por uma questão de bem-estar econômico.

'Para chegar a uma situação de coexistência é preciso ocupar-se do tema econômico; se houver uma boa situação econômica na Autoridade Nacional Palestina (ANP) não precisaremos de nada nem de ninguém, nem da ONU', declarou.

As declarações do ministro coincidem com uma interrupção nos contatos preliminares realizados por israelenses e palestinos em Amã, e que não conduziram a negociações no prazo estabelecido pelos palestinos, até o dia 26 de janeiro segundo uma proposta do Quarteto de Madri.

Promovidos pela Jordânia, os contatos deveriam ter dado lugar a uma colocação de propostas claras de cada parte sobre segurança e fronteiras e, posteriormente, ao reinício das negociações.

Amanhã, quarta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegará à região para tentar convencer as partes que retomem o processo de paz.

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Jerusalém - O ministro de Relações Exteriores de Israel , Avigdor Lieberman, não vê no presidente palestino, Mahmoud Abbas, um 'parceiro para a paz', porque, segundo ele, 'seus atos' não demonstram essa vontade.

Em discurso perante o colégio de advogados em Tel Aviv, Lieberman afirmou que 'a julgar pelos atos de Abbas, realmente é difícil ver nele um parceiro para a paz'.

O israelense ressaltou que o Governo do qual faz parte, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, é 'o primeiro de direita que reconhece a fórmula de dois Estados para dois povos', mas que, em sua visão do Oriente Médio, a paz passa por uma questão de bem-estar econômico.

'Para chegar a uma situação de coexistência é preciso ocupar-se do tema econômico; se houver uma boa situação econômica na Autoridade Nacional Palestina (ANP) não precisaremos de nada nem de ninguém, nem da ONU', declarou.

As declarações do ministro coincidem com uma interrupção nos contatos preliminares realizados por israelenses e palestinos em Amã, e que não conduziram a negociações no prazo estabelecido pelos palestinos, até o dia 26 de janeiro segundo uma proposta do Quarteto de Madri.

Promovidos pela Jordânia, os contatos deveriam ter dado lugar a uma colocação de propostas claras de cada parte sobre segurança e fronteiras e, posteriormente, ao reinício das negociações.

Amanhã, quarta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, chegará à região para tentar convencer as partes que retomem o processo de paz.

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