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Ministro do Reino Unido faz reunião após morte de refém

Cameron chamou o assassinato de Haines, um funcionário humanitário escocês de 44 anos, de um ato de pura maldade e prometeu levar seus assassinos à justiça


	Cameron: ele voltou a Londres antes do previsto na noite de sábado para presidir a reunião de emergência
 (Luke MacGregor/Reuters)

Cameron: ele voltou a Londres antes do previsto na noite de sábado para presidir a reunião de emergência (Luke MacGregor/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2014 às 09h42.

Londres/Edimburgo - O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, presidiu uma reunião do comitê de resposta a emergências do governo neste domingo sob pressão crescente para aprovar ataques aéreos após um vídeo do Estado Islâmico mostrar a decapitação de um refém britânico.

A filmagem do assassinato de David Haines por militantes do Estado Islâmico (EI) que lutam no Iraque e na Síria significa que Cameron, que também está tentando convencer a Escócia a rejeitar a independência em um referendo na quinta-feira, está sob pressão para adotar uma postura muito mais dura com o EI.

Ele disse que não descarta nenhuma opção para combater o EI, com a exceção de combates no solo, mas está recebendo pedidos cada vez maiores de alguns de seus próprios legisladores conservadores e de ex-chefes militares para se unir aos Estados Unidos no lançamento de ataques aéreos.

A última tentativa de Cameron de obter apoio do parlamento britânico a ataques aéreos contra a Síria no ano passado terminou em fracasso quando os legisladores votaram contra tal medida. Cameron, que voltou a Londres antes do previsto na noite de sábado para presidir a reunião de emergência, chamou o assassinato de Haines, um funcionário humanitário escocês de 44 anos, de um ato de pura maldade e prometeu levar seus assassinos à justiça. "Este é um crime desprezível e chocante de um trabalhador humanitário inocente", disse ele em um comunicado no sábado.

"Faremos tudo em nosso poder para caçar esses assassinos e garantir que enfrentem a justiça, independente do tempo que isso leve." A chancelaria britânica disse que o vídeo tem "todos os sinais" de ser genuíno. A Reuters não pôde verificar imediatamente o material, mas as imagens eram compatíveis com as das execuções filmadas de dois jornalistas norte-americanos, James Foley e Steven Sotloff, no mês passado.

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