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Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia renuncia em meio a nova onda de ataques russos

Como principal diplomata da Ucrânia, Dmytro Kuleba tem sido uma figura proeminente na administração de Zelensky

Dmytro Kuleba apresentou sua renúncia, disse o presidente do parlamento em 4 de setembro de 2024, como parte de uma grande remodelação governamental (Genya SAVILOV/AFP)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 4 de setembro de 2024 às 08h40.

Última atualização em 4 de setembro de 2024 às 09h14.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba,apresentou sua renúncia antes de uma esperada grande remodelação do gabinete de governo, de acordo com informações da CNN. O anúncio foi feito em meio a uma nova onda de ataques de mísseis russos, que matou pelo menos sete pessoas durante a noite de terça e manhã de quarta-feira, incluindo três crianças.

Kuleba é o mais recente membro de alto nível do gabinete do presidente Volodymyr Zelensky a renunciar à medida que a invasão da Rússia continua, e sua decisão vem antes de uma visita esperada de Zelensky aos EUA , neste mês.

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Como principal diplomata da Ucrânia, Kuleba tem sido uma figura proeminente na administração de Zelensky e uma das mais voltadas para o público, especialmente no exterior.

Segundo a AFP, os ataques de mísseis russos se concentraram na manhã desta quarta-feira (hora local).Pelo menos sete pessoas morreram, incluindo três crianças, e mais de 30 ficaram feridas em Lviv, a maior cidade do Oeste da Ucrânia, segundo informações do Ministério do Interior.

“No total, sete pessoas morreram, incluindo três crianças”, lamentou o ministro do Interior, Igor Klimenko, na sua conta do Telegram.

O presidente Zelensky denunciou os novos “ataques terroristas russos”e reiterou o seu apelo ao Ocidente para que forneça mais meios de defesa antiaérea.

Vários edifícios residenciais foram atingidos pelos ataques, disse o governador regional de Lviv, Maksim Kozitski, no Telegram.

A infra-estrutura energética da região foi danificada em diversas ocasiões e a cidade tem sido alvo de ataques mortais de drones e mísseis.

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