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Remy Sharp
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O ministro da Defesa da Alemanha, Boris Pistorius, chegou nesta terça-feira, 21, a Kiev para uma visita surpresa, na qual reafirmou o apoio de Berlim ao país em sua guerra contra a invasão da Rússia.

A Alemanha, segundo maior fornecedor de ajuda militar à Ucrânia, atrás apenas dos Estados Unidos, pretende enviar uma mensagem de calma em meio aos temores de que a guerra no Oriente Médio afete o respaldo a Kiev.

"Estou aqui novamente, em primeiro lugar, para prometer um apoio adicional, mas também para expressar a nossa solidariedade e nossos vínculos profundos, assim como nossa admiração pelo luta corajosa e tão cara que está acontecendo neste lugar", declarou Pistorius ao depositar flores na Praça Maidan, no centro de Kiev.

Esta é a segunda visita de Pistorius a Kiev no ano e acontece um dia após a viagem surpresa à capital ucraniana do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, que também renovou o apoio à Ucrânia.

Pistorius terá reuniões com seu homólogo ucraniano e com o presidente Volodimir Zelensky. O ministro também pretende visitar um centro de treinamento militar.

Após algumas dúvidas iniciais, a Alemanha aumentou significativamente seu apoio à Ucrânia para enfrentar a invasão russa e entregou vários armamentos a Kiev, de tanques pesados a sistemas de defesa aérea e munições.

O conflito também legou o governo de Olaf Scholz a aumentar os gastos militares e anunciar um orçamento de 100 bilhões de euros (109 bilhões de dólares) para modernizar suas Forças Armadas.

Desde o início do conflito na Faixa de Gaza, a Alemanha também expressa um apoio firme a Israel em sua guerra contra o movimento islamista palestino Hamas.

Scholz declarou no mês passado que a Alemanha prosseguirá com a ajuda a Kiev e insistiu que apoiará a Ucrânia "pelo tempo necessário".

No front, um hospital, um edifício da indústria de mineração e outras infraestruturas civis foram atingidos por um ataque de drones e mísseis russos no leste da Ucrânia, informou o Exército nesta terça-feira.

"O hospital central da cidade de Selidove, na região de Donetsk, o edifício da mina de Kotliarevska e outras infraestruturas civis foram destruídos e danificados", afirmou a Força Aérea ucraniana, sem revelar se os ataques provocaram vítimas e se o hospital continua aberto.

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