Ministro da Cultura renuncia em protesto contra violência no Egito
Pelo menos 22 pessoas morreram nos confrontos registrados desde sábado no Egito entre manifestantes hostis ao Exército, que governa o país
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 09h34.
Cairo - O ministro da Cultura do Egito renunciou em protesto contra a repressão das demonstrações na Praça Tahrir Square, no Cairo, com mais de 20 pessoas mortas, informou a agência oficial Mena.
Emad Abu Ghazi entregou sua renúncia ao Conselho Supremo das Forças Armadas - que assumiu o poder quando Hosni Mubarak foi tirado do poder - em protesto contra a forma que o governo conduziu os recentes eventos na Praça Tahrir.
"Apresento minha demissão para protestar contra a maneira com que o governo tratou os últimos eventos na Praça Tahrir", afirmou.
Pelo menos 22 pessoas morreram nos confrontos registrados desde sábado no Egito entre manifestantes hostis ao Exército, que governa o país, e as forças de segurança, anunciou o ministério da Saúde.
O texto não informa o número de feridos, que estava em 1.700 no balanço anterior.
Nesta segunda-feira, a polícia usava gás lacrimogêneo contra os manifestantes, espalhados em pequenos grupos na praça e seus arredores, que respondiam com pedras.
Os choques acontecem a uma semana do início das primeiras eleições legislativas no país desde a queda, em fevereiro, do presidente Hosni Mubarak, após semanas de revolta popular.
Os manifestantes exigem o fim do poder militar instaurado desde a queda de Mubarak.
Cairo - O ministro da Cultura do Egito renunciou em protesto contra a repressão das demonstrações na Praça Tahrir Square, no Cairo, com mais de 20 pessoas mortas, informou a agência oficial Mena.
Emad Abu Ghazi entregou sua renúncia ao Conselho Supremo das Forças Armadas - que assumiu o poder quando Hosni Mubarak foi tirado do poder - em protesto contra a forma que o governo conduziu os recentes eventos na Praça Tahrir.
"Apresento minha demissão para protestar contra a maneira com que o governo tratou os últimos eventos na Praça Tahrir", afirmou.
Pelo menos 22 pessoas morreram nos confrontos registrados desde sábado no Egito entre manifestantes hostis ao Exército, que governa o país, e as forças de segurança, anunciou o ministério da Saúde.
O texto não informa o número de feridos, que estava em 1.700 no balanço anterior.
Nesta segunda-feira, a polícia usava gás lacrimogêneo contra os manifestantes, espalhados em pequenos grupos na praça e seus arredores, que respondiam com pedras.
Os choques acontecem a uma semana do início das primeiras eleições legislativas no país desde a queda, em fevereiro, do presidente Hosni Mubarak, após semanas de revolta popular.
Os manifestantes exigem o fim do poder militar instaurado desde a queda de Mubarak.