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Ministra denuncia que Lugo buscou apoio do exército

Lugo disse que no gabinete militar estavam preparando um comunicado no qual as Forças Armadas expressariam seu apoio ao presidente diante de sua iminente destituição

Fernando Lugo pretendeu contar com o apoio do exército diante de sua eventual destituição (Norberto Duarte/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 21h53.

Assunção - A ministra do Turismo do Paraguai , Liz Cramer, disse nesta segunda-feira que o ex-presidente Fernando Lugo pretendeu contar com o apoio do exército diante de sua eventual destituição, ao testemunhar na procuradoria sobre o caso de suposta intromissão da Venezuela na crise paraguaia.

Ao fim de seu depoimento à procuradoria, Cramer falou à imprensa para explicar o ocorrido na reunião de ministros em 22 de junho, pouco antes que o Senado decidisse destituir Lugo do cargo por mau desempenho.

Segundo afirmam as edições digitais dos jornais ''ABC Color'' e ''Ultima Hora'', Lugo disse a seus ministros que no gabinete militar da presidência estavam preparando um comunicado no qual as Forças Armadas expressariam seu apoio ao presidente diante de sua iminente destituição.

A ministra, que manteve a acusação com a mudança dos Executivos, afirmou que encarou Lugo e o lembrou de que o exército deveria respeitar ao novo presidente, se ele fosse cassado.

Cramer foi testemunhar à procuradoria dentro das investigações pela suposta intromissão da Venezuela na crise paraguaia.

O novo Executivo acusou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, que estava em Assunção em uma missão da Unasul, de ''discursar'' para os altos comandantes militares paraguaios, com os quais supostamente se reuniu em 22 de junho, para que mantivessem lealdade a Lugo.

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Ao fim de seu depoimento à procuradoria, Cramer falou à imprensa para explicar o ocorrido na reunião de ministros em 22 de junho, pouco antes que o Senado decidisse destituir Lugo do cargo por mau desempenho.

Segundo afirmam as edições digitais dos jornais ''ABC Color'' e ''Ultima Hora'', Lugo disse a seus ministros que no gabinete militar da presidência estavam preparando um comunicado no qual as Forças Armadas expressariam seu apoio ao presidente diante de sua iminente destituição.

A ministra, que manteve a acusação com a mudança dos Executivos, afirmou que encarou Lugo e o lembrou de que o exército deveria respeitar ao novo presidente, se ele fosse cassado.

Cramer foi testemunhar à procuradoria dentro das investigações pela suposta intromissão da Venezuela na crise paraguaia.

O novo Executivo acusou o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, que estava em Assunção em uma missão da Unasul, de ''discursar'' para os altos comandantes militares paraguaios, com os quais supostamente se reuniu em 22 de junho, para que mantivessem lealdade a Lugo.

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