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Venezuela testa míssil russo capaz de afundar navio de 4,5 toneladas

Kh-31 são mísseis antinavio supersônicos, capazes de voar 250 km. Exercícios militares acontecem em meio à tensão entre Nicolás Maduro e Estados Unidos

Venezuela: presidente Nicolás Maduro e militares (Palácio Miraflores/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de fevereiro de 2019 às 07h02.

Última atualização em 20 de fevereiro de 2019 às 09h20.

Um vídeo publicado pelas Forças Armadas da Venezuela mostra militares venezuelanos testando equipamentos e armas comprados da Rússia nos últimos ano. O vídeo mostra um caça Sukhoi Su-30MK2V disparando um míssil antinavio Kh-31, ambos comprados dos russos.

O teste de armamento faz parte de exercícios militares que ocorreram entre os dias 10 e 15 de fevereiro e têm como objetivo fortalecer a capacidade defensiva do território venezuelano pelas Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB).

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De acordo com o site especializado em tecnologia aeronáutica Airforce Technology, a Sukhoi Su-30MK2V é uma aeronave de fabricação russa armada com mísseis de precisão e tem um alcance de lançamento de 120 quilômetros.

Essas aeronaves começaram a chegar na Venezuela em 2006 após um dos muitos acordos de venda de armas entre o governo de Hugo Chávez e o presidente russo, Vladimir Putin. Acredita-se que existam 24 unidades em serviços.

Além disso, os Kh-31 são mísseis antinavio supersônicos, capazes de voar 250 quilômetros. Em suas versões modernas, eles são capazes de afundar um navio de 4.500 toneladas e ter uma velocidade máxima de 1.000 metros por segundo.

Os exercícios de defesa das Forças Armadas venezuelanas ocorreram em meio à crescente tensão política causada pelo apoio dos Estados Unidos ao autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.

Os Estados Unidos enviaram recentemente três aviões militares carregados com toneladas de ajuda humanitária para Cúcuta, na Colômbia, como parte de suas ações para pressionar o chavismo. Os militares venezuelanos leais a Maduro prometeram defender a integridade do território da Venezuela e impedir a entrada de ajuda humanitária.

 

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