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Militares franceses depõem por supostos estupros de crianças

São as primeiras audiências de militares franceses sobre os estupros que teriam sido cometidos em um campo de deslocados da República Centro-africana

Soldados franceses na capital Bangui: os quatro homens investigados são membros de um regimento de infantaria com base em Colmar (Siegfried Modola/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2015 às 08h34.

Quatro militares franceses prestaram depoimento nesta terça-feira em Paris no âmbito da investigação sobre supostos estupros de crianças na República Centro-Africana, indicou à AFP uma fonte ligada à investigação.

Estas são as primeiras audiências de militares franceses nesta investigação sobre os estupros que teriam sido cometidos em um campo de deslocados do país, entre dezembro de 2013 e junho de 2015, e que envolve um total de 14 soldados franceses mobilizados em Bangui.

Os quatro homens são membros de um regimento de infantaria com base em Colmar (leste da França).

No início de julho investigadores franceses viajaram à República Centro-Africana para interrogar 11 crianças que disseram ter sido vítimas de abusos sexuais e também falaram com responsáveis de associações e ONGs.

Segundo o jornal britânico The Guardian, que revelou o caso no início do ano, ao menos seis crianças de entre 9 e 13 anos denunciaram abusos sexuais de militares franceses da operação Sangaris, baseada no aeroporto de Bangui entre o fim de 2013 e junho de 2014.

Desde então outras crianças também disseram ser vítimas de abusos.

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Os quatro homens são membros de um regimento de infantaria com base em Colmar (leste da França).

No início de julho investigadores franceses viajaram à República Centro-Africana para interrogar 11 crianças que disseram ter sido vítimas de abusos sexuais e também falaram com responsáveis de associações e ONGs.

Segundo o jornal britânico The Guardian, que revelou o caso no início do ano, ao menos seis crianças de entre 9 e 13 anos denunciaram abusos sexuais de militares franceses da operação Sangaris, baseada no aeroporto de Bangui entre o fim de 2013 e junho de 2014.

Desde então outras crianças também disseram ser vítimas de abusos.

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