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Militares armados tomam rádio nacional de Guiné-Bissau

Tiroteios começaram por volta das 20h locais (17h de Brasília) e os habitantes da capital se trancaram em suas casas

Carlos Gomes Júnior ganhou as eleições presidenciais do dia 18 de março na Guiné-Bissau com 48,97% dos votos (Issouf Sanogo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2012 às 21h15.

Redação Central - Tiroteios e uma série de explosões foram escutadas na noite desta quinta-feira nos arredores da casa do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, vencedor do primeiro turno das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, e militares armados tomaram a rádio nacional do país.

Segundo informaram hoje à Agência Efe por telefone desde Bissau fontes envolvidas no processo eleitoral, os tiroteios começaram por volta das 20h locais (17h de Brasília) e os habitantes da capital se trancaram em suas casas.

As mesmas fontes acrescentaram que militares armados tomaram a rádio nacional guineana e a sede do partido governante, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Carlos Gomes Júnior ganhou as eleições presidenciais do dia 18 de março na Guiné-Bissau com 48,97% dos votos, mas sem maioria absoluta e por isso disputará o segundo turno no dia 29 de abril.

O ex-presidente Kumba Ialá, que pediu a anulação do pleito por uma suposta fraude, ficou em segundo lugar, com 23,36% dos votos.

O pleito acontece em um ambiente de instabilidade política que afeta o país, desde que conquistou a independência de Portugal em 1974, devido a uma série de confrontos armados, golpes de Estado e motins.

Desde o ano 2000, nenhum dos presidentes escolhidos completou os cinco anos que dura um mandato neste país de África Ocidental.

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Carlos Gomes Júnior ganhou as eleições presidenciais do dia 18 de março na Guiné-Bissau com 48,97% dos votos, mas sem maioria absoluta e por isso disputará o segundo turno no dia 29 de abril.

O ex-presidente Kumba Ialá, que pediu a anulação do pleito por uma suposta fraude, ficou em segundo lugar, com 23,36% dos votos.

O pleito acontece em um ambiente de instabilidade política que afeta o país, desde que conquistou a independência de Portugal em 1974, devido a uma série de confrontos armados, golpes de Estado e motins.

Desde o ano 2000, nenhum dos presidentes escolhidos completou os cinco anos que dura um mandato neste país de África Ocidental.

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