Mundo

Militantes islâmicos atacam cidade no Mali; seis morrem

Informações iniciais de testemunhas apontam que os militantes são combatentes islâmicos do grupo étnico Peuhl


	Soldados do Mali: dois morreram
 (PASCAL GUYOT/AFP/Getty Images)

Soldados do Mali: dois morreram (PASCAL GUYOT/AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2015 às 12h56.

BAMAKO - Supostos combatentes islâmicos atacaram, antes do amanhecer deste sábado, uma cidade no leste de Mali, perto da fronteira com a Mauritânia, e deixaram pelo menos seis mortos, sendo dois soldados e quarto dos militantes. As informações foram passadas por um morador e por uma enfermeira do Exército.

    Um importante militar disse que as investigações e informações iniciais de testemunhas apontam que os militantes são combatentes islâmicos do grupo étnico Peuhl.

    A ofensiva ocorreu depois de uma aliança rebelde do norte do país ter chegado a um acordo de paz com o governo, com o objetivo de encerrar a revolta e permitir que as autoridades se concentrem nos militantes islâmicos.

    O tiroteio começou por volta das 5 horas (horário local) na cidade de Nara, localizada 30 quilômetros ao sul da fronteira com a Mauritânia. Um morador disse que foi possível ouvir os tiros por várias horas, e que moradores se trancaram em suas casas. Os combates voltaram por volta do meio-dia, mas cessaram no início da tarde.

    Forças de segurança do Mali na cidade mitigaram o ataque, segundo o porta-voz militar, coronel Souleymane Maiga.

    Ele não tinha informações imediatas sobre vítimas. Mas uma enfermeira militar disse à Reuters que dois membros da Guarda Nacional do Mali morreram, juntamente com quatro militantes. Um morador viu os corpos na rua.

Acompanhe tudo sobre:IslamismoMali

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua