Milhares de manifestantes contra o poder militar no Cairo
Manifestantes querem que a junta militar que comanda o passe logo o poder para os civis
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2011 às 10h01.
Cairo - Milhares de manifestantes - islamitas e laicos - começaram a se reunir nesta sexta-feira na praça Tahrir, no centro do Cairo, para exigir que o exército ceda rapidamente poder a um governo civil.
Os islamitas egípcios, que convocaram a manifestação, querem protestar contra um projeto de carta constitucional proposto pelas autoridades, estimando que esta prerrogativa corresponde ao futuro Parlamento que deve ser constituído a partir de eleições que começam em 28 de novembro.
A manifestação, na qual participam tanto partidos islamitas como liberais e de esquerda assim como movimentos pela democracia que organizaram a revolta de janeiro de fevereiro, ganhará força no início da tarde, depois da tradicional oração muçulmana das sextas-feiras.
Mas milhares de pessoas já se encontram reunidas na praça Tahrir, lugar emblemático da revolta que provocou a queda do presidente Hosni Mubarak em 11 de fevereiro.
O pedido para a manifestação foi feito na quarta-feira pela Irmandade Muçulmana, depois da decisão do governo sob tutela do exército de continuar com seu projeto de redação de uma "declaração de princípios fundamentais da Constituição".
Esta carta, que a princípio foi pedida por liberais e laicos, poderá limitar a margem de ação da comissão que deverá redigir a futura Constituição.
Cairo - Milhares de manifestantes - islamitas e laicos - começaram a se reunir nesta sexta-feira na praça Tahrir, no centro do Cairo, para exigir que o exército ceda rapidamente poder a um governo civil.
Os islamitas egípcios, que convocaram a manifestação, querem protestar contra um projeto de carta constitucional proposto pelas autoridades, estimando que esta prerrogativa corresponde ao futuro Parlamento que deve ser constituído a partir de eleições que começam em 28 de novembro.
A manifestação, na qual participam tanto partidos islamitas como liberais e de esquerda assim como movimentos pela democracia que organizaram a revolta de janeiro de fevereiro, ganhará força no início da tarde, depois da tradicional oração muçulmana das sextas-feiras.
Mas milhares de pessoas já se encontram reunidas na praça Tahrir, lugar emblemático da revolta que provocou a queda do presidente Hosni Mubarak em 11 de fevereiro.
O pedido para a manifestação foi feito na quarta-feira pela Irmandade Muçulmana, depois da decisão do governo sob tutela do exército de continuar com seu projeto de redação de uma "declaração de princípios fundamentais da Constituição".
Esta carta, que a princípio foi pedida por liberais e laicos, poderá limitar a margem de ação da comissão que deverá redigir a futura Constituição.