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Milhares de manifestantes atacam prédio oficial na Ucrânia

Cerca de seis mil pessoas se reuniram em uma praça de Zaparozhie, enquanto 500 policiais tentavam defender o prédio

Homem em barricada perto do local de conflitos entre manifestantes contra o governo e tropas de choque em Kiev, Ucrânia, 25 de janeiro de 2014 (David Mdzinarishvili/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2014 às 11h13.

Kiev - Milhares de manifestantes opositores atacaram neste domingo o edifício da junta regional na cidade ucraniana de Zaparozhie, informou a imprensa local.

Segundo o jornal "Ukrainskaya Pravda", na praça em frente ao edifício se reuniram cerca de seis mil pessoas, enquanto 500 policiais tentavam defender a sede protegidos por seus escudos.

De acordo com o jornal, nos incidentes há pelo menos cinco feridos, enquanto nas cercanias um veículo de bombeiros está preparado para o caso de alguma emergência.

Nos últimos dias aumentou a violência na capital ucraniana, Kiev, e em outras cidades, onde está ocorrendo a tomada de edifícios oficiais em meio aos protestos para exigir a renúncia do presidente Viktor Yanukovich e seu governo.

Na madrugada passada, os manifestantes no centro de Kiev atacaram durante horas a Casa Ucraniana, um centro cultural e de exposições, onde se encontravam duas centenas de soldados antidistúrbios.

Os ativistas abriram finalmente um corredor humano para permitir a saída dos agentes, após várias horas de tensão, depois que o carismático líder do partido UDAR (Golpe), o boxeador Vitali Klitschko, se apresentasse no lugar e explicasse aos manifestantes que os policiais refugiados eram jovens recrutas obrigados a obedecer ordens.

O edifício ficou então sob controle dos opositores, que pensam em transformá-lo em um quartel-general para distribuição de comida e refúgio contra o frio.

A televisão local informou que, no telhado da Casa Ucraniana, os manifestantes encontraram cápsulas de projétil de fuzis Kalashnikov, o que aumentou a credibilidade das versões que circulavam nos últimos dias em Kiev sobre a existência de franco-atiradores. EFE

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Segundo o jornal "Ukrainskaya Pravda", na praça em frente ao edifício se reuniram cerca de seis mil pessoas, enquanto 500 policiais tentavam defender a sede protegidos por seus escudos.

De acordo com o jornal, nos incidentes há pelo menos cinco feridos, enquanto nas cercanias um veículo de bombeiros está preparado para o caso de alguma emergência.

Nos últimos dias aumentou a violência na capital ucraniana, Kiev, e em outras cidades, onde está ocorrendo a tomada de edifícios oficiais em meio aos protestos para exigir a renúncia do presidente Viktor Yanukovich e seu governo.

Na madrugada passada, os manifestantes no centro de Kiev atacaram durante horas a Casa Ucraniana, um centro cultural e de exposições, onde se encontravam duas centenas de soldados antidistúrbios.

Os ativistas abriram finalmente um corredor humano para permitir a saída dos agentes, após várias horas de tensão, depois que o carismático líder do partido UDAR (Golpe), o boxeador Vitali Klitschko, se apresentasse no lugar e explicasse aos manifestantes que os policiais refugiados eram jovens recrutas obrigados a obedecer ordens.

O edifício ficou então sob controle dos opositores, que pensam em transformá-lo em um quartel-general para distribuição de comida e refúgio contra o frio.

A televisão local informou que, no telhado da Casa Ucraniana, os manifestantes encontraram cápsulas de projétil de fuzis Kalashnikov, o que aumentou a credibilidade das versões que circulavam nos últimos dias em Kiev sobre a existência de franco-atiradores. EFE

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