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Milhares de judeus ultra-ortodoxos protestam em Jerusalém

Principais rabinos do país conseguiram reunir milhares de estudantes de seminário que se opõem à obrigação de alistamento em sua comunidade

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2014 às 13h21.

Jerusalém - Centenas de milhares de judeus ultra-ortodoxos, segundo a imprensa local, participam neste domingo de um protesto em Jerusalém contra uma nova lei de alistamento que o governo de Benjamin Netanayhu tenta levar adiante e que pela primeira vez lhes obrigará a servir no exército.

Os principais rabinos ultra-ortodoxos do país conseguiram reunir milhares de estudantes de seminário que se opõem à obrigação de alistamento em sua comunidade.

"Netanyahu é como Asuero, um rei tolo", disse o deputado Israel Eichler, do partido Judaísmo Unido da Torá e um dos promotores de uma concentração avalizada por todas as correntes desta comunidade, sefarditas e ashkenazis por igual.

Segundo o Livro de Ester, Asuero foi um monarca persa que reinou no século V a.C. e que se deixou convencer por seu primeiro ministro, Hamán, da necessidade de acabar com os judeus.

Neste paralelismo, os ortodoxos se queixam que Netanyahu se deixou levar pelas pressões de outros partidos de sua coalizão para decidir que os estudantes de seminário devem ser alistados como o resto da população israelense, pondo fim a uma isenção histórica que foi revogada em 2012 pela Suprema Corte.

A concentração em massa na entrada de Jerusalém paralisou quase totalmente a cidade, onde a circulação está restrita e 3.500 policiais cuidam da segurança.

Os jovens ortodoxos estão isentos do serviço militar desde 1948, discriminação que com o tempo gerou a indignação do resto da população que presta um serviço de entre dois anos (as mulheres) e a três (os homens).

O alistamento destes jovens dedicados ao estudo da Torá foi chave nas últimas eleições gerais, que afastou os partidos ultra-ortodoxos do governo.

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Os principais rabinos ultra-ortodoxos do país conseguiram reunir milhares de estudantes de seminário que se opõem à obrigação de alistamento em sua comunidade.

"Netanyahu é como Asuero, um rei tolo", disse o deputado Israel Eichler, do partido Judaísmo Unido da Torá e um dos promotores de uma concentração avalizada por todas as correntes desta comunidade, sefarditas e ashkenazis por igual.

Segundo o Livro de Ester, Asuero foi um monarca persa que reinou no século V a.C. e que se deixou convencer por seu primeiro ministro, Hamán, da necessidade de acabar com os judeus.

Neste paralelismo, os ortodoxos se queixam que Netanyahu se deixou levar pelas pressões de outros partidos de sua coalizão para decidir que os estudantes de seminário devem ser alistados como o resto da população israelense, pondo fim a uma isenção histórica que foi revogada em 2012 pela Suprema Corte.

A concentração em massa na entrada de Jerusalém paralisou quase totalmente a cidade, onde a circulação está restrita e 3.500 policiais cuidam da segurança.

Os jovens ortodoxos estão isentos do serviço militar desde 1948, discriminação que com o tempo gerou a indignação do resto da população que presta um serviço de entre dois anos (as mulheres) e a três (os homens).

O alistamento destes jovens dedicados ao estudo da Torá foi chave nas últimas eleições gerais, que afastou os partidos ultra-ortodoxos do governo.

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