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Milhares de alemães vão às ruas contra movimento Pegida

Contramanifestação mais movimentada reuniu cerca de 30 mil pessoas em Leipzig, a segunda maior cidade da Saxônia, localizada a apenas 120 quilômetros de Dresden

Ato contra o Pegida: manifesto "Por uma Alemanha multicor" já reuniu 408 mil assinaturas (Ina Fassbender/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 18h43.

Berlim - Dezenas de milhares de alemães foram às ruas nesta segunda-feira para mostrar que são contrários ao movimento Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente (Pegida), que voltou a reunir em Dresden, no leste do país, cerca de 15 mil pessoas.

A contramanifestação mais movimentada reuniu cerca de 30 mil pessoas em Leipzig, a segunda maior cidade da Saxônia, localizada a apenas 120 quilômetros de Dresden, capital do estado e principal reduto do Pegida em território alemão.

Em Munique, mais de 20 mil pessoas se somaram ao protesto organizado com o objetivo de condenar atos terroristas e o atentado cometido na última quarta-feira contra o semanário satírico francês "Charlie Hebdo", no qual morreram 12 pessoas.

Por outro lado, a cidade foi palco também de uma passeata do Pegida, com cerca de 1.500 pessoas.

O prefeito de Munique, Dieter Reiter, condenou publicamente qualquer tipo de racismo e antissemitismo.

O mesmo ocorreu em Berlim. Enquanto 4 mil pessoas foram às ruas para criticar as ações do Pegida, o movimento conseguiu islamofóbico reunir em torno de 400 manifestantes em um pequeno ato na capital do país.

As manifestações em favor da convivência pacífica entre religiões e da imigração também ocorreram em Hannover, Hamburgo, Düsseldorf, Rostock e Saarbrücken.

O manifesto "Por uma Alemanha multicor", lançado em 23 de dezembro na internet como oposição ao Pegida, já reuniu 408 mil assinaturas.

Outras 170 mil apoiam ação similar, criada por ONGs alemãs, com o lema "Somos Charlie, não somos Pegida".

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente do país, Joachim Gauck, além de líderes dos principais partidos e igrejas, realizarão amanhã um grande protesto em Berlim contra o terrorismo , a xenofobia e em defesa da tolerância.

O ato está marcado para o Portão de Brandemburgo e terá início às 18h locais (15h em Brasília).

"Será um claro sinal para a convivência pacífica das distintas religiões no país", afirmou Merkel.

A manifestação foi convocada pelo Conselho Central de Muçulmanos da Alemanha e pela comunidade turca de Berlim após os atentados contra o "Charlie Hebdo".

Além disso, é uma resposta ao movimento xenófobo Pegida, convocado sempre às segundas-feiras.

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Berlim - Dezenas de milhares de alemães foram às ruas nesta segunda-feira para mostrar que são contrários ao movimento Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente (Pegida), que voltou a reunir em Dresden, no leste do país, cerca de 15 mil pessoas.

A contramanifestação mais movimentada reuniu cerca de 30 mil pessoas em Leipzig, a segunda maior cidade da Saxônia, localizada a apenas 120 quilômetros de Dresden, capital do estado e principal reduto do Pegida em território alemão.

Em Munique, mais de 20 mil pessoas se somaram ao protesto organizado com o objetivo de condenar atos terroristas e o atentado cometido na última quarta-feira contra o semanário satírico francês "Charlie Hebdo", no qual morreram 12 pessoas.

Por outro lado, a cidade foi palco também de uma passeata do Pegida, com cerca de 1.500 pessoas.

O prefeito de Munique, Dieter Reiter, condenou publicamente qualquer tipo de racismo e antissemitismo.

O mesmo ocorreu em Berlim. Enquanto 4 mil pessoas foram às ruas para criticar as ações do Pegida, o movimento conseguiu islamofóbico reunir em torno de 400 manifestantes em um pequeno ato na capital do país.

As manifestações em favor da convivência pacífica entre religiões e da imigração também ocorreram em Hannover, Hamburgo, Düsseldorf, Rostock e Saarbrücken.

O manifesto "Por uma Alemanha multicor", lançado em 23 de dezembro na internet como oposição ao Pegida, já reuniu 408 mil assinaturas.

Outras 170 mil apoiam ação similar, criada por ONGs alemãs, com o lema "Somos Charlie, não somos Pegida".

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o presidente do país, Joachim Gauck, além de líderes dos principais partidos e igrejas, realizarão amanhã um grande protesto em Berlim contra o terrorismo , a xenofobia e em defesa da tolerância.

O ato está marcado para o Portão de Brandemburgo e terá início às 18h locais (15h em Brasília).

"Será um claro sinal para a convivência pacífica das distintas religiões no país", afirmou Merkel.

A manifestação foi convocada pelo Conselho Central de Muçulmanos da Alemanha e pela comunidade turca de Berlim após os atentados contra o "Charlie Hebdo".

Além disso, é uma resposta ao movimento xenófobo Pegida, convocado sempre às segundas-feiras.

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