Mesmo com conciliação, metrô portenho continua em greve
Autoridades de Buenos Aires impuseram conciliação obrigatória, mas trabalhadores mantêm paralisação para reivindicar aumento salarial de 28% à empresa Metrovías
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2012 às 11h46.
Buenos Aires - O metrô de Buenos Aires começou nesta sexta-feira seu sétimo dia consecutivo de greve apesar da conciliação obrigatória ditada pelas autoridades da capital da Argentina para pôr fim a um conflito que afeta cerca de um milhão de usuários.
O serviço continuava paralisado hoje pelos trabalhadores, que reivindicam um aumento salarial de 28% que a empresa a cargo da concessão, Metrovías, diz não poder arcar por falta de recursos.
Por um pedido judicial, o Subsecretariado de Trabalho de Buenos Aires convocou ontem as partes a uma instância de negociação que, após várias horas de reunião, finalizou sem acordos, após o que os trabalhadores decidiram estender a greve para esta sexta-feira.
O Subsecretariado de Trabalho de Buenos Aires ditou então a conciliação obrigatória neste conflito e convocou as partes para uma nova reunião hoje.
A greve, iniciada na noite da sexta-feira passada, gera um caos no trânsito da cidade, abarrotada de automóveis e com os serviços de ônibus colapsados.
O metrô é eixo de um conflito entre o prefeito de Buenos Aires, o conservador Mauricio Macri, e o governo da presidente Cristina Kirchner, que repassou em janeiro a gestão do serviço à cidade, mas sem manter os subsídios milionários que lhe destinava.
Buenos Aires - O metrô de Buenos Aires começou nesta sexta-feira seu sétimo dia consecutivo de greve apesar da conciliação obrigatória ditada pelas autoridades da capital da Argentina para pôr fim a um conflito que afeta cerca de um milhão de usuários.
O serviço continuava paralisado hoje pelos trabalhadores, que reivindicam um aumento salarial de 28% que a empresa a cargo da concessão, Metrovías, diz não poder arcar por falta de recursos.
Por um pedido judicial, o Subsecretariado de Trabalho de Buenos Aires convocou ontem as partes a uma instância de negociação que, após várias horas de reunião, finalizou sem acordos, após o que os trabalhadores decidiram estender a greve para esta sexta-feira.
O Subsecretariado de Trabalho de Buenos Aires ditou então a conciliação obrigatória neste conflito e convocou as partes para uma nova reunião hoje.
A greve, iniciada na noite da sexta-feira passada, gera um caos no trânsito da cidade, abarrotada de automóveis e com os serviços de ônibus colapsados.
O metrô é eixo de um conflito entre o prefeito de Buenos Aires, o conservador Mauricio Macri, e o governo da presidente Cristina Kirchner, que repassou em janeiro a gestão do serviço à cidade, mas sem manter os subsídios milionários que lhe destinava.