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Merkel reitera apoio a Israel após votação na ONU

O presidente israelense teve frustrada sua expectativa de receber o voto alemão na ONU, motivando a declaração de Merkel

Merkel afirmou que a Alemanha sempre estará ao lado de Israel no que toca à segurança do país (John Thys/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2012 às 15h04.

Berlim - A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, reiterou o apoio de seu país a Israel neste sábado, dois dias depois que Berlim decepcionou o Estado judeu ao se abster numa votação da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a situação palestina.

A Alemanha, que receberá o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e muitos de seus ministros nesta semana, se absteve na votação da Assembleia Geral da ONU de quinta-feira que deu o reconhecimento implícito de um Estado soberano palestino.

O governo de Netanyahu esperava que Berlim se juntasse aos Estados Unidos e a uma série de outros países em oposição à resolução. Israel disputa a reivindicação palestina sobre os ocupados Cisjordânia e o leste de Jerusalém e diz que a demarcação territorial só pode ser discutida em negociações bilaterais de paz.

A Alemanha, perseguida por memórias do regime nazista e o Holocausto, tende a ser um forte aliado de Israel na cena diplomática.

"A Alemanha sempre ficará ao lado de Israel sobre o assunto (da segurança israelense)", disse Merkel em seu podcast semanal, e falou do apoio de Berlim a Israel durante os últimos conflitos com o Hamas.

"Israel não tem apenas o direito, mas a obrigação de proteger seus cidadãos", acrescentou ela.


Merkel não citou a resolução da ONU, que eleva os palestinos a um "Estado não-membro" da entidade, uma ação que lhes dá acesso aos órgãos mundiais, incluindo a Corte Criminal Internacional.

A Alemanha citou temores de que a resolução possa complicar o processo de paz como razão para sua abstenção. "Por um lado, vemos o desejo justificado dos palestinos por seu próprio Estado, mas de outro reconhecemos nossa responsabilidade especial a Israel, e para o desenvolvimento pacífico e estável na região", afirmou o ministro do Exterior Guido Westerwelle na quinta-feira.

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A Alemanha, que receberá o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e muitos de seus ministros nesta semana, se absteve na votação da Assembleia Geral da ONU de quinta-feira que deu o reconhecimento implícito de um Estado soberano palestino.

O governo de Netanyahu esperava que Berlim se juntasse aos Estados Unidos e a uma série de outros países em oposição à resolução. Israel disputa a reivindicação palestina sobre os ocupados Cisjordânia e o leste de Jerusalém e diz que a demarcação territorial só pode ser discutida em negociações bilaterais de paz.

A Alemanha, perseguida por memórias do regime nazista e o Holocausto, tende a ser um forte aliado de Israel na cena diplomática.

"A Alemanha sempre ficará ao lado de Israel sobre o assunto (da segurança israelense)", disse Merkel em seu podcast semanal, e falou do apoio de Berlim a Israel durante os últimos conflitos com o Hamas.

"Israel não tem apenas o direito, mas a obrigação de proteger seus cidadãos", acrescentou ela.


Merkel não citou a resolução da ONU, que eleva os palestinos a um "Estado não-membro" da entidade, uma ação que lhes dá acesso aos órgãos mundiais, incluindo a Corte Criminal Internacional.

A Alemanha citou temores de que a resolução possa complicar o processo de paz como razão para sua abstenção. "Por um lado, vemos o desejo justificado dos palestinos por seu próprio Estado, mas de outro reconhecemos nossa responsabilidade especial a Israel, e para o desenvolvimento pacífico e estável na região", afirmou o ministro do Exterior Guido Westerwelle na quinta-feira.

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