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Merkel defende soluções europeias para crise dos refugiados

Angela Merkel, que discursará para quase mil delegados da União Democrata Cristã (CDU) da Alemanha, não pretende ceder


	Angela Merkel: no fim de novembro, a quantidade de migrantes que entraram na Alemanha desde o início de 2015 se aproximava de um milhão
 (REUTERS/Hannibal Hanschke)

Angela Merkel: no fim de novembro, a quantidade de migrantes que entraram na Alemanha desde o início de 2015 se aproximava de um milhão (REUTERS/Hannibal Hanschke)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 09h27.

A chanceler Angela Merkel defenderá nesta segunda-feira uma solução europeia para a crise dos refugiados durante um congresso de seu partido, dividido sobre a política de recepção estimulada pela chefe de Governo.

Angela Merkel, que discursará para quase mil delegados da União Democrata Cristã (CDU) da Alemanha, não pretende ceder.

Merkel reiterou no fim de semana a intenção de "reduzir consideravelmente" o número de migrantes, mas ao mesmo tempo se negou a fixar um limite para a quantidade de pessoas que o país pode receber.

No fim de novembro, a quantidade de migrantes que entraram na Alemanha desde o início de 2015 se aproximava de um milhão, um número simbólico que será alcançado em dezembro.

Merkel, que lidera há 15 anos a CDU, enfrenta duras e incomuns críticas em seu próprio campo dos políticos que exigem um freio à recepção de migrantes.

A União Social Cristã (CSU), o partido irmão da CDU na Baviera, deseja que o governo estabeleça um número máximo de migrantes que a Alemanha pode receber.

A CSU não poupa críticas a Merkel desde que ela decidiu, há alguns meses, que a Alemanha receberia com braços abertos os refugiados que fogem da guerra, principalmente na Síria.

Analistas políticos acreditam que este será um dos congressos mais importantes para Merkel, de 61 anos, que acaba de completar uma década no poder.

Merkel, que reconhece que a crise dos refugiados é o "tema mais complexo" que teve que administrar desde que assumiu o governo, insiste na necessidade de encontrar respostas europeias e não alemãs para a crise, que afeta todo o bloco europeu.

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