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Meninas são suspeitas de ataque suicida no norte da Nigéria

As explosões deste domingo ocorrem um dia depois de uma bomba amarrada a uma menina de cerca de 10 anos explodir em um mercado popular em Maiduguri

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Um policial inspeciona, no dia 28 de julho de 2009, os destroços de uma estação da polícia de Potiskum, na Nigéria, após um atentato (Afp.com / Pius Utomi Ekpei)

Um policial inspeciona, no dia 28 de julho de 2009, os destroços de uma estação da polícia de Potiskum, na Nigéria, após um atentato (Afp.com / Pius Utomi Ekpei)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2015 às, 15h06.

DAMATURU - Duas meninas são suspeitas de um ataque suicida em um mercado no nordeste da Nigéria neste domingo, disseram testemunhas, matando três pessoas no segundo ataque em dois dias usando crianças amarradas a explosivos.

As explosões ocorreram no meio da tarde em um mercado aberto que vendia aparelhos eletrônicos na cidade de Potiskum no Estado de Yobe, que é frequentemente alvo do grupo jihadista muçulmano sunita Boko Haram. Um comerciante do mercado, Sani Abdu Potiskum, disse que as suicidas tinham em torno de 10 anos. "Eu vi os corpos. Eram duas meninas de em torno de 10 anos de idade. Só deu para ver o cabelo e parte do torso", disse o comerciante.

Uma fonte do hospital geral de Potiskum disse que três pessoas morreram, excluindo as suicidas, enquanto 46 ficaram feridos.

A cidade foi atingida por um ataque suicida em novembro, quando ao menos 48 pessoas, principalmente estudantes, foram mortas durante uma reunião escolar. No sábado, uma bomba explodiu em uma delegacia em Potiskum.

As explosões deste domingo ocorrem um dia depois de uma bomba amarrada a uma menina de cerca de 10 anos explodir em um mercado popular na cidade nigeriana de Maiduguri, deixando ao menos 16 mortos e outros 20 feridos, segundo fontes das forças de segurança.

Boko Haram tem promovido uma insurgência de cinco anos para estabelecer um Estado islâmico no nordeste do país, e a incapacidade do exército de conter o movimento é uma dor de cabeça para o presidente Goodluck Jonathan, que busca a reeleição em fevereiro.

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