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Medida sobre sacolas plásticas recebe crítica da Plastvida

Ambientalistas e gestores públicos veem na medida uma forma de conscientizar a população sobre como tratar e direcionar corretamente o lixo doméstico

Para o setor de plástico este acordo atende os empresários interessados na economia de seus próprios negócios (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2012 às 21h34.

São Paulo - Nesta quarta-feira cerca de 80% dos supermercados do estado de São Paulo deixarão de fornecer sacolas plásticas . A iniciativa é uma parceria entre a Associação Paulista dos Supermercados (Apas) e o governo do estado de São Paulo.

A data em que se comemora o aniversário da cidade de São Paulo foi escolhida para dar início a campanha pelo fim das sacolinhas nos supermercados. Como alternativa, as redes já têm oferecido caixas de papelão e sacolas retornáveis. Há também a opção de compras as sacolas biodegradáveis que custam cerca de R$ 0,20, dependendo do supermercado.

A lei que proibia sua distribuição foi suspensa, então a opção foi entrar em um acordo. O secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, destaca o caso de Jundiaí, onde foi aprovada a legislação de proibir as sacolas, mas foi julgada como inconstitucional. A prefeitura então preferiu assinar um acordo com os supermercados e, de acordo com Bruno Covas, foi obtido um resultado que não foi conseguido apenas com a lei.

Ambientalistas e gestores públicos veem na medida uma forma de conscientizar a população sobre como tratar e direcionar corretamente o lixo doméstico, como afirma a gerente de consumo sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Fernanda Daltro. "As pessoas aprenderão a separar o lixo seco do úmido, que é o que realmente precisa da sacola plástica para não fazer sujeira."

Para o setor de plástico este acordo atende os empresários interessados na economia de seus próprios negócios. "Essa lei foi aprovada por interesse econômico (dos supermercados) e não ambiental ou social", critica Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, entidade que representa institucionalmente o setor dos plásticos.

De acordo com ele, a economia para as redes que aderirem será de aproximadamente R$ 500 milhões e o valor não beneficiará os clientes. Entretanto, a sociedade deve acompanhar o direcionamento financeiro prometido por alguns supermercados. Como no caso do Grupo Pão de Açúcar que afirma que as ações de sustentabilidade do grupo receberão o dinheiro obtido da economia do plástico e da venda de sacolas retornáveis.

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São Paulo - Nesta quarta-feira cerca de 80% dos supermercados do estado de São Paulo deixarão de fornecer sacolas plásticas . A iniciativa é uma parceria entre a Associação Paulista dos Supermercados (Apas) e o governo do estado de São Paulo.

A data em que se comemora o aniversário da cidade de São Paulo foi escolhida para dar início a campanha pelo fim das sacolinhas nos supermercados. Como alternativa, as redes já têm oferecido caixas de papelão e sacolas retornáveis. Há também a opção de compras as sacolas biodegradáveis que custam cerca de R$ 0,20, dependendo do supermercado.

A lei que proibia sua distribuição foi suspensa, então a opção foi entrar em um acordo. O secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas, destaca o caso de Jundiaí, onde foi aprovada a legislação de proibir as sacolas, mas foi julgada como inconstitucional. A prefeitura então preferiu assinar um acordo com os supermercados e, de acordo com Bruno Covas, foi obtido um resultado que não foi conseguido apenas com a lei.

Ambientalistas e gestores públicos veem na medida uma forma de conscientizar a população sobre como tratar e direcionar corretamente o lixo doméstico, como afirma a gerente de consumo sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Fernanda Daltro. "As pessoas aprenderão a separar o lixo seco do úmido, que é o que realmente precisa da sacola plástica para não fazer sujeira."

Para o setor de plástico este acordo atende os empresários interessados na economia de seus próprios negócios. "Essa lei foi aprovada por interesse econômico (dos supermercados) e não ambiental ou social", critica Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, entidade que representa institucionalmente o setor dos plásticos.

De acordo com ele, a economia para as redes que aderirem será de aproximadamente R$ 500 milhões e o valor não beneficiará os clientes. Entretanto, a sociedade deve acompanhar o direcionamento financeiro prometido por alguns supermercados. Como no caso do Grupo Pão de Açúcar que afirma que as ações de sustentabilidade do grupo receberão o dinheiro obtido da economia do plástico e da venda de sacolas retornáveis.

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