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Marrocos desmantela célula terrorista ligada ao EI

A célula, formada por quatro pessoas, preparava um "perigoso plano terrorista com o objetivo de atentar contra a estabilidade e a segurança do Marrocos"


	EI em Marrocos: desmantelamento da célula aconteceu em momento de alerta máximo mundial contra a ameaça terrorista
 (Youssef Boudlal / Reuters)

EI em Marrocos: desmantelamento da célula aconteceu em momento de alerta máximo mundial contra a ameaça terrorista (Youssef Boudlal / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 08h32.

Rabat  A polícia do Marrocos desmantelou nesta segunda-feira uma célula terrorista ativa em Beni Mellal, no centro do país, que jurou fidelidade ao grupo terrorista Islâmico (EI) e que pretendia realizar atentados no Marrocos.

A célula, formada por quatro pessoas, preparava um "perigoso plano terrorista com o objetivo de atentar contra a estabilidade e a segurança do Marrocos", informou o Ministério do Interior em comunicado.

As investigações revelaram que o líder desta célula tinha vínculos próximos com os jihadistas marroquinos que combatem junto ao EI na Síria e no Iraque, e que estava coordenando para conseguir "o apoio logístico necessário" para realizar atentados no Marrocos.

O desmantelamento desta célula aconteceu em um momento de alerta máximo mundial contra a ameaça terrorista após os ataques de sexta-feira à noite em Paris, que deixaram 129 mortos e mais de 350 feridos.

No sábado, a polícia marroquina deteve um suposto terrorista na cidade de Nador, no norte do país, que planejava realizar um atentado no Marrocos e contra uma igreja na Europa.

Segundo um recente relatório do Ministério do Interior, 1.505 marroquinos viajaram à Síria e ao Iraque para lutar em diferentes grupos terroristas, 719 deles nas fileiras do EI.

Além disso, 405 jihadistas morreram em combate, 346 deles na Síria e o resto no Iraque.

O Marrocos intensificou o controle de segurança para enfrentar a ameaça terrorista com várias medidas, como o endurecimento da legislação antiterrorista, o desdobramento de forças especiais, as chamadas "Hadar", nos pontos estratégicos do país, e a criação do Escritório Central de Investigações Judiciais (espécie de FBI marroquino).

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