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Maré humana toma Paris em prol da liberdade de expressão

Mais de um milhão de pessoas são esperadas neste domingo em Paris para essa histórica manifestação pela liberdade e democracia

Pessoas se reúnem na Place de la Republique, em Paris, antes da manifestação pela liberdade e democracia no dia 11 de janeiro de 2015 (Afp.com / BERTRAND GUAY)
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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2015 às 10h43.

Paris - Uma verdadeira maré humana tomou conta das ruas de Paris neste domingo para protestar contra o extremismo e defender a liberdade de expressão após os violentos ataques vivos pelo país na semana passada.

A multidão, reunida sob um frio sol de inverno, alterna slogans como "Viva a França", "Eu sou Charlie" e sua variação mais abrangente "Eu sou Charlie, judeu, policial".

"Paris hoje é a capital do mundo", afirmou o presidente francês François Hollande aos membros de seu gabinete reunidos no palácio do Eliseu, antes de se dirigir para a manifestação.

"Todo o país vai reunir o melhor que tem", afirmou o chefe de Estado.

Dirigentes como a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro David Cameron e primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu já se encontram presentes para participar do movimento.

Familiares das vítimas da chacina na revista Charlie Hebdo também já chegaram ao local.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas neste domingo em Paris para essa histórica manifestação pela liberdade e democracia.

No total, estão mobilizados 5.500 homens, entre policiais e soldados, inclusive 2.200 agentes encarregados de proteger a manifestação diretamente e os militares encarregados do restante da aglomeração parisiense, no âmbito do plano antiterrorista Vigipirate.

Ao lado do presidente François Hollande, também participarão da marcha os chefes de governo italiano, Matteo Renzi e espanhol Mariano Rajoy.

A presidente Dilma Rousseff será representada pelo embaixador do Brasil na França, José Bustani. O chanceler russo, Serguei Lavrov, e turco, Ahmed Davutoglu, também anunciaram sua participação, entre outros.

"Foram adotadas todas as medidas para que esta manifestação possa transcorrer em um clima de recolhimento, respeito e segurança. Todos os dispositivos estão adotadas para garantir a segurança" da grande marcha convocada após o massacre no jornal Charlie Hebdo, disse o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

Após participar na marcha, Hollande visitará a Grande Sinagoga de Paris, onde assistirá a uma cerimônia em memória das 17 vítimas dos atentados jihadistas.

Hollande se reuniu neste domingo com o presidente do Conselho Representativo das Instituições Judias da França (CRIF), Roger Cukierman.

Ao final do encontro, Cukierman anunciou que o governo francês prometeu que as escolas judias e as sinagogas do país serão protegidas pelo exército se houver necessidade.

Na véspera, uma maré humana de 700 mil pessoas foi às ruas de várias cidades francesas.

Pelo menos cem mil pessoas protestaram em Toulouse (sul), 40.000 em Lille (norte), 30.000 em Pau (sudoeste) e dezenas de milhares mais em outras cidades para prestar uma homenagem aos 12 mortos no ataque armado ao semanário satírico Charlie Hebdo, a jovem policial abatida a tiros e as quatro pessoas mortas em uma tomada de refém em um mercado de comida kasher parisiense.

Em cidades como Orleans, Rouen e Marselha, os manifestantes saíram às ruas mostrando lápis e capas do semanário atacado, que perdeu cinco de seus cartunistas. Eles mostravam cartazes com inscrições como "não tenho medo" e "contra o obscurantismo".

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Paris - Uma verdadeira maré humana tomou conta das ruas de Paris neste domingo para protestar contra o extremismo e defender a liberdade de expressão após os violentos ataques vivos pelo país na semana passada.

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"Paris hoje é a capital do mundo", afirmou o presidente francês François Hollande aos membros de seu gabinete reunidos no palácio do Eliseu, antes de se dirigir para a manifestação.

"Todo o país vai reunir o melhor que tem", afirmou o chefe de Estado.

Dirigentes como a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro David Cameron e primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu já se encontram presentes para participar do movimento.

Familiares das vítimas da chacina na revista Charlie Hebdo também já chegaram ao local.

Mais de um milhão de pessoas são esperadas neste domingo em Paris para essa histórica manifestação pela liberdade e democracia.

No total, estão mobilizados 5.500 homens, entre policiais e soldados, inclusive 2.200 agentes encarregados de proteger a manifestação diretamente e os militares encarregados do restante da aglomeração parisiense, no âmbito do plano antiterrorista Vigipirate.

Ao lado do presidente François Hollande, também participarão da marcha os chefes de governo italiano, Matteo Renzi e espanhol Mariano Rajoy.

A presidente Dilma Rousseff será representada pelo embaixador do Brasil na França, José Bustani. O chanceler russo, Serguei Lavrov, e turco, Ahmed Davutoglu, também anunciaram sua participação, entre outros.

"Foram adotadas todas as medidas para que esta manifestação possa transcorrer em um clima de recolhimento, respeito e segurança. Todos os dispositivos estão adotadas para garantir a segurança" da grande marcha convocada após o massacre no jornal Charlie Hebdo, disse o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.

Após participar na marcha, Hollande visitará a Grande Sinagoga de Paris, onde assistirá a uma cerimônia em memória das 17 vítimas dos atentados jihadistas.

Hollande se reuniu neste domingo com o presidente do Conselho Representativo das Instituições Judias da França (CRIF), Roger Cukierman.

Ao final do encontro, Cukierman anunciou que o governo francês prometeu que as escolas judias e as sinagogas do país serão protegidas pelo exército se houver necessidade.

Na véspera, uma maré humana de 700 mil pessoas foi às ruas de várias cidades francesas.

Pelo menos cem mil pessoas protestaram em Toulouse (sul), 40.000 em Lille (norte), 30.000 em Pau (sudoeste) e dezenas de milhares mais em outras cidades para prestar uma homenagem aos 12 mortos no ataque armado ao semanário satírico Charlie Hebdo, a jovem policial abatida a tiros e as quatro pessoas mortas em uma tomada de refém em um mercado de comida kasher parisiense.

Em cidades como Orleans, Rouen e Marselha, os manifestantes saíram às ruas mostrando lápis e capas do semanário atacado, que perdeu cinco de seus cartunistas. Eles mostravam cartazes com inscrições como "não tenho medo" e "contra o obscurantismo".

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