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Manifestantes pedem no Congresso saída de Jaqueline Roriz

O pedido de cassação de Jaqueline será votado nesta tarde no plenário da Câmara

Manifestantes pedem a saída da deputada, que foi flagrada em 2006 recebendo dinheiro do delator e operador do mensalão do Distrito Federal, Durval Barbosa (Antônio Cruz/ABr)

Manifestantes pedem a saída da deputada, que foi flagrada em 2006 recebendo dinheiro do delator e operador do mensalão do Distrito Federal, Durval Barbosa (Antônio Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2011 às 12h00.

Brasília - Cerca de 40 pessoas fazem um protesto em frente ao Congresso Nacional, na rampa que dá acesso à chapelaria, onde os deputados desembarcam. Com camisetas pretas, o grupo quer pressionar os parlamentares a votarem a favor da cassação da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF).

Os pedidos de punição para a deputada estão espalhados por toda a Esplanada dos Ministérios. Diversas faixas pedindo a cassação de Jaqueline e o fim da corrupção no Congresso podem ser vistas por todo o gramado. O asfalto do Eixo Monumental, via onde ficam os ministérios e o Congresso, foi pintado com a frase “Fora Jaqueline Roriz”.

Já aprovado no Conselho de Ética, o relatório que pede a cassação de Jaqueline será votado hoje (30) à tarde no plenário da Câmara. Ela foi filmada, em 2006, recebendo R$ 50 mil do delator do mensalão no Distrito Federal, Durval Barbosa.

A previsão é que a votação comece às 16 horas, junto com a ordem do dia do plenário. Antes, porém, os líderes partidários devem se reunir para decidir se esse será o primeiro item da pauta. A votação do processo de cassação é secreta e, para ser aprovado, são necessários, pelo menos, 257 votos favoráveis.

O relator do caso, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), está reunido com advogados para definir como será feita a argumentação no processo. Ele deverá ler o relatório em plenário. Em seguida, a defesa de Jaqueline Roriz terá cerca de 25 minutos para as explicações. Em seguida, a própria deputada deverá se manifestar.

A expectativa é que Jaqueline alegue que não pode ser cassada porque o recebimento do dinheiro de Durval Barbosa ocorreu em 2006. Antes, portanto, de assumir o mandato de deputada federal.

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