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Manifestante islamita morre no primeiro dia da semana da ira

Um membro da Irmandade Muçulmana morreu nos distúrbios ocorridos no primeiro dia da chamada semana da ira

Membro da Irmandade Muçulmana em protesto no Egito: Irmandade Muçulmana confirmou a morte de um de seus militantes (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2013 às 13h05.

Cairo - Um membro da Irmandade Muçulmana morreu nos distúrbios ocorridos nesta sexta-feira na cidade egípcia de Menia, no primeiro dia da chamada "semana da ira", informou à Agência Efe o diretor do departamento de emergências do Ministério da Saúde, Khaled al-Khatib.

A Irmandade Muçulmana confirmou a morte de um de seus militantes e informou sobre o falecimento de outro membro do grupo na cidade de Damieta al Gadida, o que ainda não foi confirmado oficialmente.

As manifestações deixaram ainda três feridos na cidade de Al Fayum, ao sul do Cairo , e 147 detidos em todo o país.

Apesar do governo egípcio ter classificado há dois dias a Irmandade Muçulmana como um "grupo terrorista", as manifestações de hoje, que ocorreram nas principais cidades do país, foram grandes e se caracterizaram pela forte repressão policial, segundo o porta-voz do grupo, Mustafa al-Khatib.

Além disso, tiveram como elemento comum cartazes com o símbolo islamita com uma mão e quatro dedos levantados e a frase "terrorismo é o golpe de Estado", em referência à deposição do ex-presidente islamita Mohammed Mursi pelo exército em 3 de julho.

As forças de segurança tentaram impedir que os manifestantes saíssem das mesquitas após a oração muçulmana do meio-dia, sem sucesso na maioria das ocasiões, segundo o porta-voz da Irmandade.

No Cairo, as manifestações mais destacadas ocorreram nos bairros de Maadi, Imbaba e Al Haram, onde a polícia lançou gás lacrimogêneo e disparou balas de chumbo contra os manifestantes, segundo Mustafa al-Khatib.

Nos protestos, principalmente na capital, Alexandria, Suez, Al Fayum, Menia e Demiata, um número indeterminado de pessoas ficaram feridas e várias viaturas da polícias foram queimadas, segundo a agência oficial de notícias "Mena".

A coalizão egípcia para a defesa da legitimidade, que inclui a Irmandade Muçulmana e outros grupos afins, convocou hoje uma semana de protestos, que batizou como "semana da ira", contra o exército e o governo.

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Cairo - Um membro da Irmandade Muçulmana morreu nos distúrbios ocorridos nesta sexta-feira na cidade egípcia de Menia, no primeiro dia da chamada "semana da ira", informou à Agência Efe o diretor do departamento de emergências do Ministério da Saúde, Khaled al-Khatib.

A Irmandade Muçulmana confirmou a morte de um de seus militantes e informou sobre o falecimento de outro membro do grupo na cidade de Damieta al Gadida, o que ainda não foi confirmado oficialmente.

As manifestações deixaram ainda três feridos na cidade de Al Fayum, ao sul do Cairo , e 147 detidos em todo o país.

Apesar do governo egípcio ter classificado há dois dias a Irmandade Muçulmana como um "grupo terrorista", as manifestações de hoje, que ocorreram nas principais cidades do país, foram grandes e se caracterizaram pela forte repressão policial, segundo o porta-voz do grupo, Mustafa al-Khatib.

Além disso, tiveram como elemento comum cartazes com o símbolo islamita com uma mão e quatro dedos levantados e a frase "terrorismo é o golpe de Estado", em referência à deposição do ex-presidente islamita Mohammed Mursi pelo exército em 3 de julho.

As forças de segurança tentaram impedir que os manifestantes saíssem das mesquitas após a oração muçulmana do meio-dia, sem sucesso na maioria das ocasiões, segundo o porta-voz da Irmandade.

No Cairo, as manifestações mais destacadas ocorreram nos bairros de Maadi, Imbaba e Al Haram, onde a polícia lançou gás lacrimogêneo e disparou balas de chumbo contra os manifestantes, segundo Mustafa al-Khatib.

Nos protestos, principalmente na capital, Alexandria, Suez, Al Fayum, Menia e Demiata, um número indeterminado de pessoas ficaram feridas e várias viaturas da polícias foram queimadas, segundo a agência oficial de notícias "Mena".

A coalizão egípcia para a defesa da legitimidade, que inclui a Irmandade Muçulmana e outros grupos afins, convocou hoje uma semana de protestos, que batizou como "semana da ira", contra o exército e o governo.

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