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Maldivas aprovam reincorporação à Commonwealth

A decisão foi tomada durante a primeira reunião do gabinete desde a posse no último fim de semana

Imagem de arquivo: As Maldivas se retiraram da Commonwealth em outubro de 2016 devido a ingerências (foto/Creative Commons)
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EFE

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 12h25.

Última atualização em 19 de novembro de 2018 às 12h26.

Malé - O novo gabinete de ministros das Maldivas aprovou nesta segunda-feira a reincorporação do país à Commonwealth (Comunidade das Nações), grupo que deixou em 2016, sob o governo anterior de Abdulla Yameen, alegando ingerências em sua política interna e tratamento "injusto".

A decisão foi tomada durante a primeira reunião do gabinete desde a posse no último fim de semana e deve receber agora o sinal verde do parlamento, confirmou à Agência Efe o ministro da Juventude, Ahmed Mahloof.

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"O gabinete decidiu hoje se reincorporar à Commonwealth e transferir a questão ao parlamento para sua aprovação", afirmou também em sua conta no Twitter o ministro das Relações Exteriores das Maldivas, Abdulla Shahid.

O recém-eleito presidente do país, Ibrahim Mohammed Solih, que tomou posse no último sábado, tinha prometido pedir a adesão à Commonwealth durante sua primeira semana no cargo.

As Maldivas se retiraram da Commonwealth em outubro de 2016 devido a ingerências e ao que qualificou de tratamento "injusto" por parte do grupo desde a polêmica saída do poder do ex-presidente do arquipélago, Mohammed Nasheed, em 2012.

A decisão de deixar a organização foi tomada depois que a Commonwealth, à qual as Maldivas se uniram pela primeira vez em 1982 durante o regime do ex-ditador Maumoon Abdul Gayoom, advertiu o governo de Yameen sobre uma possível suspensão se o governo local continuasse debilitando a democracia e os direitos humanos no arquipélago.

No fim de setembro, os eleitores deram a vitória ao líder opositor Solih contra o presidente Yameen.

Depois de sua vitória, os tribunais maldivos libertaram o ex-ditador Gayoom e outros presos, a maioria detidos acusados de terrorismo, após a crise política em fevereiro deste ano, quando o Tribunal Supremo anulou as sentenças contra vários opositores.

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