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Mais sanções contra manifestantes entram em vigor na Ucrânia

As leis punirão a partir de agora com penas de até cinco anos de prisão os manifestantes

Confronto entre manifestantes e policiais, no centro de Kiev, em 20 de janeiro de 2014: a adoção de sanções provocou violentos confrontos em Kiev na semana passada (GENYA SAVILOV/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 07h05.

Kiev - O Diário Oficial ucraniano publicou nesta terça-feira uma série de leis que reforçam as sanções contra os manifestantes e cuja adoção provocou violentos confrontos em Kiev na semana passada.

O jornal do Parlamento, Golos Ukrainy ("A Voz da Ucrânia "), publicou os textos que punirão a partir de agora com penas de até cinco anos de prisão os manifestantes e que podem ser aplicados aos opositores que, há dois meses, protestam em Kiev contra o presidente Viktor Yanukovich.

Na segunda-feira, os Estados Unidos e os países europeus voltaram a denunciar a violenta repressão das manifestações e criticaram as autoridades por aprovar leis que consideram repressivas.

O presidente Viktor Yanukovich declarou na segunda-feira que não podia tolerar que as manifestações se convertam em distúrbios em massa.

A procuradoria geral do Estado afirmou que os confrontos dos últimos dois dias entre manifestantes e policiais eram "um crime contra o Estado".

O presidente ucraniano, criticado pelos manifestantes por sua decisão de renunciar a um acordo de associação com a União Europeia e por sua aproximação com Moscou, promulgou os novos textos na noite de sexta-feira, apesar das advertências da Europa e dos Estados Unidos, que ameaçam com sanções.

A adoção da nova legislação reforçou o movimento de protesto e no domingo 200.000 pessoas saíram às ruas de Kiev em uma manifestação na qual ocorreram confrontos violentos, com golpes de cassetetes e lançamento de coquetéis molotov.

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Kiev - O Diário Oficial ucraniano publicou nesta terça-feira uma série de leis que reforçam as sanções contra os manifestantes e cuja adoção provocou violentos confrontos em Kiev na semana passada.

O jornal do Parlamento, Golos Ukrainy ("A Voz da Ucrânia "), publicou os textos que punirão a partir de agora com penas de até cinco anos de prisão os manifestantes e que podem ser aplicados aos opositores que, há dois meses, protestam em Kiev contra o presidente Viktor Yanukovich.

Na segunda-feira, os Estados Unidos e os países europeus voltaram a denunciar a violenta repressão das manifestações e criticaram as autoridades por aprovar leis que consideram repressivas.

O presidente Viktor Yanukovich declarou na segunda-feira que não podia tolerar que as manifestações se convertam em distúrbios em massa.

A procuradoria geral do Estado afirmou que os confrontos dos últimos dois dias entre manifestantes e policiais eram "um crime contra o Estado".

O presidente ucraniano, criticado pelos manifestantes por sua decisão de renunciar a um acordo de associação com a União Europeia e por sua aproximação com Moscou, promulgou os novos textos na noite de sexta-feira, apesar das advertências da Europa e dos Estados Unidos, que ameaçam com sanções.

A adoção da nova legislação reforçou o movimento de protesto e no domingo 200.000 pessoas saíram às ruas de Kiev em uma manifestação na qual ocorreram confrontos violentos, com golpes de cassetetes e lançamento de coquetéis molotov.

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