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Mais de 7 mil migrantes entram na Eslovênia no fim de semana

Desde o último dia 17, quando foi fechada a fronteira húngara com a Croácia, foi registrada a entrada de 66,6 mil pessoas


	Refugiados na Eslovênia: eles chegam ao país de comboio e carro a partir dos centros de acolhimento croatas, e seguem caminho até à Áustria e à Alemanha
 (Reuters)

Refugiados na Eslovênia: eles chegam ao país de comboio e carro a partir dos centros de acolhimento croatas, e seguem caminho até à Áustria e à Alemanha (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 07h13.

Cerca de sete mil refugiados, a maioria provenientes de zonas de conflito no Médio Oriente, entraram no sábado na Eslovênia a caminho da Europa Ocidental.

Na manhã de hoje, 1,4 mil refugiados entraram pela fronteira de Rigonce, sendo o terceiro grupo a cruzar a fronteira desde a meia-noite.

Mais de 14 mil refugiados estão nos centros de acolhimento e alojamento do país. Desde o último dia 17, quando foi fechada a fronteira húngara com a Croácia, foi registrada a entrada de 66,6 mil pessoas.

Os refugiados chegam à Eslovênia de comboio e carro a partir dos centros de acolhimento croatas, e seguem caminho até à Áustria e à Alemanha, onde a maioria pretende instalar-se.

Na Croácia, entraram no sábado, até às 21h, mais de 9,5 mil refugiados provenientes da Sérvia.

Líbia

Os cadáveres de 43 migrantes foram descobertos durante o fim de semana em praias líbias a leste da capital, Tripoli. “Habitantes da região alertaram-nos para a presença de cadáveres em praias à volta do porto de Zliten (a 160 km a leste de Tripoli). Descobrimos primeiro 25 corpos e depois outros quatro”, contou Mohamad Al-Misrati, porta-voz do Crescente Vermelho.

Na praia de Siline, perto da cidade portuária de Khoms (120km a leste de Tripoli) foram descobertos os cadáveres de 14 outros migrantes. Os migrantes seriam originários de diferentes países africanos.

A Líbia, com os seus 1.770 quilómetros de costa, tornou-se uma placa giratória da migração para a Europa na ausência de controle das fronteiras e dos reduzidos meios da sua guarda costeira devido em função da situação de conflitos no país.

Os migrantes tentam chegar à ilha italiana de Lampedusa situada a pouco mais de 300 km da costa líbia.

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