Mundo

Mais de 200 vândalos de ultradireita são detidos na Alemanha

Cinco membros das forças de segurança ficaram levemente feridos durante os incidentes, acrescentou a fonte


	Alemanha: vândalos quebraram vidraças com pedras, lançaram bombas, queimaram veículos e lixeiras
 (Fabrizio Bensch / Reuters)

Alemanha: vândalos quebraram vidraças com pedras, lançaram bombas, queimaram veículos e lixeiras (Fabrizio Bensch / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 09h19.

Um total de 211 militantes de extrema-direita que incendiaram veículos e quebraram vitrines em Leipzig, leste da Alemanha, foram detidos na noite de segunda-feira, informou nesta terça-feira a polícia local.

Cinco membros das forças de segurança ficaram levemente feridos durante os incidentes, acrescentou a fonte.

Os incidentes foram registrados no bairro de Connewitz, um reduto da esquerda, enquanto em outra zona da cidade milhares de partidários do movimento Pegida (Patriotas Europeus contra a Islamização do Ocidente) protestavam em calma.

Os vândalos quebraram vidraças com pedras, lançaram bombas, queimaram veículos e lixeiras.

Em reação, militantes de esquerda queimaram um dos ônibus nos quais haviam chegado ao bairro, indicou a polícia, que contabilizou 57 infrações à lei.

Por sua vez, foi divulgado nesta terça-feira que sete policiais ficaram feridos no domingo passado em confrontos entre militantes de extrema-direita e policiais em Potsdam, na região de Brandeburgo, leste do país.

Em 2015, em relação à chegada maciça de solicitantes de asilo, a Alemanha registrou um número recorde de crimes atribuídos a militantes de extrema-direita.

Desde o início de 2016, após a divulgação dos incidentes da noite de Ano Novo na cidade de Colonia, onde centenas de mulheres foram agredidas por homens de origem estrangeira, se multiplicaram as manifestações contra os migrantes e as agressões contra estrangeiros.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEuropaPaíses ricosPoliciaisPolítica no BrasilProtestosViolência urbana

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame