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Mais de 170 mil são afetados por chuvas na América do Sul

Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai estão em estado de alerta

Paraguai registra pior situação de enchente entre os países da América do Sul: são mais de 130 mil desabrigados (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 05h46.

As piores chuvas e inundações das últimas décadas deixaram até o momento mais de 170 mil pessoas foram de casa no Paraguai , na Argentina, no Brasil e no Uruguai e mantêm em alerta as autoridades desses países.

Os intensos temporais provocados pelo fenômeno El Niño causaram desastres no Paraguai, onde quatro pessoas morreram, em consequência da queda de árvores.

A capital Assunção ficou temporariamente sem eletricidade e a subida do Rio Paraguai deixou 130 mil desabrigados.

“Não podemos deixar abandonadas as milhares de famílias que todos os anos são afetadas pelas inundações”, disse o presidente paraguaio Horacio Cartes, que decretou estado de emergência para liberar mais de US$ 3,5 milhões em ajuda aos desabrigados.

Na Argentina, duas pessoas morreram e mais de 20 mil estão fora de casa em três províncias do Noroeste do país, principalmente por causa da elevação dos rios Paraná e Uruguai.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse hoje (27) que o governo vai desembolsar 20 milhões de pesos  (cerca de R$ 5,9 milhões) para auxiliar as regiões afetadas.

Macri disse ainda que o governo “vai desembolsar 66% dos recursos destinados a transferir as famílias afetadas pela enchente”.  Os recursos também vão para obras de infraestrutura para conter novas enchentes.

Macri sobrevoou algumas das regiões afetadas e viajou para Entre Rios, onde participa de uma reunião do Comitê de Crise, que busca soluções para as inundações que afetaram a área da costa.

Na cidade argentina de Concordia, uma das mais afetadas do país, mais de dez mil pessoas permaneciam fora de suas casas como consequência da cheia do Rio Uruguai.

No Norte do Uruguai, subiu para 9.083 o número de desabrigados, segundo o último balanço do Sistema Nacional de Emergência. O órgão indicou que a situação mais grave é registrada nas províncias de Artigas, Paysandú, Rivera, Salto, Río Negro e Durazno.

No Brasil, o Rio Grande do Sul é o estado mais afetado. Segundo o boletim da Defesa Civil do estado, divulgado às 17h de hoje (27), o número de famílias atingidas subiu de 2.204 para 2.214. O número de municípios atingidos, 40, permanece inalterado em relação ao boletim divulgado no final da tarde de ontem (26).

Dos nove principais rios monitorados pela Defesa Civil gaúcha, seis apresentaram aumento e três reduziram o nível. O Rio Uruguai, no entanto, continua subindo e já está em 11,18 metros. O nível de alerta do rio é 8 metros.

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As piores chuvas e inundações das últimas décadas deixaram até o momento mais de 170 mil pessoas foram de casa no Paraguai , na Argentina, no Brasil e no Uruguai e mantêm em alerta as autoridades desses países.

Os intensos temporais provocados pelo fenômeno El Niño causaram desastres no Paraguai, onde quatro pessoas morreram, em consequência da queda de árvores.

A capital Assunção ficou temporariamente sem eletricidade e a subida do Rio Paraguai deixou 130 mil desabrigados.

“Não podemos deixar abandonadas as milhares de famílias que todos os anos são afetadas pelas inundações”, disse o presidente paraguaio Horacio Cartes, que decretou estado de emergência para liberar mais de US$ 3,5 milhões em ajuda aos desabrigados.

Na Argentina, duas pessoas morreram e mais de 20 mil estão fora de casa em três províncias do Noroeste do país, principalmente por causa da elevação dos rios Paraná e Uruguai.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse hoje (27) que o governo vai desembolsar 20 milhões de pesos  (cerca de R$ 5,9 milhões) para auxiliar as regiões afetadas.

Macri disse ainda que o governo “vai desembolsar 66% dos recursos destinados a transferir as famílias afetadas pela enchente”.  Os recursos também vão para obras de infraestrutura para conter novas enchentes.

Macri sobrevoou algumas das regiões afetadas e viajou para Entre Rios, onde participa de uma reunião do Comitê de Crise, que busca soluções para as inundações que afetaram a área da costa.

Na cidade argentina de Concordia, uma das mais afetadas do país, mais de dez mil pessoas permaneciam fora de suas casas como consequência da cheia do Rio Uruguai.

No Norte do Uruguai, subiu para 9.083 o número de desabrigados, segundo o último balanço do Sistema Nacional de Emergência. O órgão indicou que a situação mais grave é registrada nas províncias de Artigas, Paysandú, Rivera, Salto, Río Negro e Durazno.

No Brasil, o Rio Grande do Sul é o estado mais afetado. Segundo o boletim da Defesa Civil do estado, divulgado às 17h de hoje (27), o número de famílias atingidas subiu de 2.204 para 2.214. O número de municípios atingidos, 40, permanece inalterado em relação ao boletim divulgado no final da tarde de ontem (26).

Dos nove principais rios monitorados pela Defesa Civil gaúcha, seis apresentaram aumento e três reduziram o nível. O Rio Uruguai, no entanto, continua subindo e já está em 11,18 metros. O nível de alerta do rio é 8 metros.

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