Mais de 1 bilhão deixaram a pobreza extrema em 25 anos
Atualmente, 12% da população mundial vivem sob a linha de pobreza, com menos de US$ 1,25 por dia, contra 36% que havia em 1990
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2015 às 14h53.
Washington - Mais de 1 bilhão de pessoas saíram da extrema pobreza nos últimos 25 anos, embora ainda haja cerca de 1 bilhão que vivem com menos de US$ 1,25 por dia, destacou nesta terça-feira o presidente do Banco Mundial (BM), Jim Young Kim.
"A boa notícia é que fizemos um progresso substancial", afirmou Kim em discurso no Centro de Estudos Estratégicos Internacionais (CSIS), que serve de ante-sala para as assembleias do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o BM da próxima semana em Washington.
Atualmente, 12% da população mundial, menos de 1 bilhão de pessoas, vivem sob a linha de pobreza, com menos de US$ 1,25 por dia, contra 36% (2 bilhões de pessoas) que havia em 1990.
"Nos últimos 25 anos, passamos de quase 2 bilhões de pessoas vivendo em extrema pobreza a algo menos de 1 bilhão", destacou Kim, que reiterou o objetivo da instituição de erradicar a pobreza para 2030.
O presidente da principal instituição de desenvolvimento global se mostrou convencido de que é "possível" acabar com a pobreza e anunciou que a estratégia do BM para acabar com ela se reduz a três palavras: "crescimento, investimento e garantias".
"A economia necessita crescer mais rápido e de uma forma mais sustentável", afirmou Kim, que convidou os países a priorizar os setores econômicos que aumentam os ingressos dos mais pobres, enquanto mantêm um número baixo de inflação e "manejáveis" níveis de dívida.
Além disso, Kim antecipou que na semana que vem a Assembleia de Primavera de seu organismo e do FMI acolherá uma discussão sobre o desenvolvimento de um sistema alimentício mais sólido, que "aumente a renda dos mais pobres, promova uma adequada nutrição e combata a mudança climática".
O presidente do BM também destacou a necessidade de investir em saúde e educação, assim como em estabelecer padrões claros de aprendizagem.
Neste sentido, destacou que mais de 50% dos jovens do Quênia que tiveram aulas por seis anos, ao término dos estudos não podem ler uma frase, enquanto 70% das crianças que completam a escola primária em Moçambique não podem desenvolver habilidades básicas de aritmética.
"Somos a primeira geração da História que pode acabar com a extrema pobreza. Esse é nosso grande desafio e nossa grande oportunidade", concluiu Kim, americano de origem sul-coreana eleito para presidir a principal entidade de desenvolvimento mundial em julho de 2012. EFE
Washington - Mais de 1 bilhão de pessoas saíram da extrema pobreza nos últimos 25 anos, embora ainda haja cerca de 1 bilhão que vivem com menos de US$ 1,25 por dia, destacou nesta terça-feira o presidente do Banco Mundial (BM), Jim Young Kim.
"A boa notícia é que fizemos um progresso substancial", afirmou Kim em discurso no Centro de Estudos Estratégicos Internacionais (CSIS), que serve de ante-sala para as assembleias do Fundo Monetário Internacional (FMI) e o BM da próxima semana em Washington.
Atualmente, 12% da população mundial, menos de 1 bilhão de pessoas, vivem sob a linha de pobreza, com menos de US$ 1,25 por dia, contra 36% (2 bilhões de pessoas) que havia em 1990.
"Nos últimos 25 anos, passamos de quase 2 bilhões de pessoas vivendo em extrema pobreza a algo menos de 1 bilhão", destacou Kim, que reiterou o objetivo da instituição de erradicar a pobreza para 2030.
O presidente da principal instituição de desenvolvimento global se mostrou convencido de que é "possível" acabar com a pobreza e anunciou que a estratégia do BM para acabar com ela se reduz a três palavras: "crescimento, investimento e garantias".
"A economia necessita crescer mais rápido e de uma forma mais sustentável", afirmou Kim, que convidou os países a priorizar os setores econômicos que aumentam os ingressos dos mais pobres, enquanto mantêm um número baixo de inflação e "manejáveis" níveis de dívida.
Além disso, Kim antecipou que na semana que vem a Assembleia de Primavera de seu organismo e do FMI acolherá uma discussão sobre o desenvolvimento de um sistema alimentício mais sólido, que "aumente a renda dos mais pobres, promova uma adequada nutrição e combata a mudança climática".
O presidente do BM também destacou a necessidade de investir em saúde e educação, assim como em estabelecer padrões claros de aprendizagem.
Neste sentido, destacou que mais de 50% dos jovens do Quênia que tiveram aulas por seis anos, ao término dos estudos não podem ler uma frase, enquanto 70% das crianças que completam a escola primária em Moçambique não podem desenvolver habilidades básicas de aritmética.
"Somos a primeira geração da História que pode acabar com a extrema pobreza. Esse é nosso grande desafio e nossa grande oportunidade", concluiu Kim, americano de origem sul-coreana eleito para presidir a principal entidade de desenvolvimento mundial em julho de 2012. EFE