Mundo

Mais de 1 milhão de eleitores votarão com identificação de digitais este ano

Mecanismo, adotado pela primeira vez nas eleições de 2008, exclui a possibilidade de uma pessoa votar no lugar de outra

Urnas com leitor biométrico evitam fraudes (.)

Urnas com leitor biométrico evitam fraudes (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - As urnas com leitor biométrico, que permitem a identificação de eleitores por meio da impressão digital, serão usadas em 60 municípios de 23 estados brasileiros nas eleições de 2010, atendendo mais de 1 milhão de pessoas.

O mecanismo, adotado pela primeira vez nas eleições de 2008, exclui a possibilidade de uma pessoa votar no lugar de outra. Os únicos estados que não terão votação biométrica este ano são Mato Grosso, Roraima e o Amazonas, além do Distrito Federal.

A urna biométrica não alterará de forma significativa o rito de votação: o eleitor ainda precisará se apresentar ao mesário com o título de eleitor e o documento oficial de identificação com foto. Entretanto, o novo sistema permite que o próprio eleitor libere a urna para votação ao inserir suas digitais, o que deve dar mais agilidade na hora de votar. Até então, o mesário ficava encarregado da liberação.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a podem ocorrer falhas na identificação com o sistema biométrico. Isso porque as impressões digitais podem ser danificadas com uso de produtos químicos ou por problemas de descamação nas mãos.

Caso o sistema falhe ou haja dúvidas sobre a identidade do eleitor no dia da votação, o mesário terá um caderno de votação com os dados e foto do eleitor para checar as informações. Se o eleitor não for reconhecido nem pelo caderno de votação nem pelo sistema biométrico, não poderá votar e precisará justificar a ausência à Justiça Eleitoral.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEleições 2010Política no Brasil

Mais de Mundo

Líderes do G7 criticam decisão da Venezuela de retirar convite a observadores eleitorais da UE

Princesa Kate faz primeira aparição após revelar diagnóstico de câncer

Rússia impõe condições para 'paz negociada' com Ucrânia

Rishi Sunak tenta relativizar pesquisas que o mostram em terceiro lugar nas eleições britânicas

Mais na Exame