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Mães protestam contra racismo e violência policial nos EUA

As mães se uniram a outros cidadãos para pedir o fim dos abusos e do racismo

Cartaz em manifestação contra o racismo, em Los Angeles, nos EUA (Jonathan Alcorn/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2015 às 15h28.

Washington - Centenas de mães afro-americanas dos Estados Unidos protestaram neste sábado, em Washington, contra o racismo e a violência policial, problemas que algumas delas conhecem de perto já que seus filhos morreram assassinados por integrantes das forças de segurança americanas.

Na véspera do Dia das Mães nos EUA, a manifestação "Millions Moms March" percorreu uma das principais avenidas da capital americana até o Departamento de Justiça, com cartazes que exigiam mudanças.

As mães se uniram a outros cidadãos para pedir o fim dos abusos e do racismo. Eles reivindicam também que os policiais que incorrerem nesse tipo de prática sejam punidos.

A manifestação ocorreu pouco depois de a Justiça dos EUA abrir uma investigação federal para determinar se o Departamento de Polícia de Baltimore, no estado de Maryland, comete abusos e discrimina racialmente os cidadãos quando prende, vigia ou investiga suspeitos.

A cidade viveu na semana passada um dos piores protestos em décadas após a indignação gerada pela morte do jovem negro Freddie Gray por causa de uma lesão na medula espinhal produzida durante sua detenção.

A marcha que percorreu Washington hoje foi organizada pelo grupo "Mothers for Justice United", formada por mães que tiveram seus filhos assassinados por policiais, e a entidade "Coalition for Justice".

A fundadora do "Mothers for Justice United", Maria Hamilton, perdeu seu filho de 31 anos, morto em Milwaukee (Wisconsin) por um policial que disparou 14 vezes.

"Queremos que o governo federal mude as leis. Precisamos que todos os policiais do país estejam sob a mesma regulação para nos proteger", disse Maria à emissora "WITI-TV".

Após a morte de Michael Brown no ano passado no Missouri, Freddie Gray se transformou em um novo símbolo da brutalidade policial e do racismo contra minorias nos Estados Unidos, um problema reconhecido pelo presidente Barack Obama.

Jovens negros como Gray e Brown correm 21 vezes mais risco de receberem tiros da policia do que os brancos, de acordo com um relatório elaborado pela organização "ProPublica" a partir de dados dos órgãos de segurança.

Após a investigação sobre a Polícia de Baltimore, o Departamento de Justiça publicará um relatório similar ao elaborado após a morte de Brown.

No documento, o departamento concluiu que os agentes de Ferguson (Missouri), majoritariamente brancos, mantinham práticas abusivas e racistas, o que levou à demissão do chefe Tom Jackson. EFE

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As mães se uniram a outros cidadãos para pedir o fim dos abusos e do racismo. Eles reivindicam também que os policiais que incorrerem nesse tipo de prática sejam punidos.

A manifestação ocorreu pouco depois de a Justiça dos EUA abrir uma investigação federal para determinar se o Departamento de Polícia de Baltimore, no estado de Maryland, comete abusos e discrimina racialmente os cidadãos quando prende, vigia ou investiga suspeitos.

A cidade viveu na semana passada um dos piores protestos em décadas após a indignação gerada pela morte do jovem negro Freddie Gray por causa de uma lesão na medula espinhal produzida durante sua detenção.

A marcha que percorreu Washington hoje foi organizada pelo grupo "Mothers for Justice United", formada por mães que tiveram seus filhos assassinados por policiais, e a entidade "Coalition for Justice".

A fundadora do "Mothers for Justice United", Maria Hamilton, perdeu seu filho de 31 anos, morto em Milwaukee (Wisconsin) por um policial que disparou 14 vezes.

"Queremos que o governo federal mude as leis. Precisamos que todos os policiais do país estejam sob a mesma regulação para nos proteger", disse Maria à emissora "WITI-TV".

Após a morte de Michael Brown no ano passado no Missouri, Freddie Gray se transformou em um novo símbolo da brutalidade policial e do racismo contra minorias nos Estados Unidos, um problema reconhecido pelo presidente Barack Obama.

Jovens negros como Gray e Brown correm 21 vezes mais risco de receberem tiros da policia do que os brancos, de acordo com um relatório elaborado pela organização "ProPublica" a partir de dados dos órgãos de segurança.

Após a investigação sobre a Polícia de Baltimore, o Departamento de Justiça publicará um relatório similar ao elaborado após a morte de Brown.

No documento, o departamento concluiu que os agentes de Ferguson (Missouri), majoritariamente brancos, mantinham práticas abusivas e racistas, o que levou à demissão do chefe Tom Jackson. EFE

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