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Mãe iemenita chega aos EUA para visitar filho em estado terminal

Shaima Swileh teve o visto negado pelo veto migratório promovido por Trump aos cidadãos do Iêmen, do Irã, da Líbia, da Somália e da Síria

EUA: o filho de Shaima Swileh tem dois anos e está em estado terminal (Shannon Stapleton/Reuters)

EUA: o filho de Shaima Swileh tem dois anos e está em estado terminal (Shannon Stapleton/Reuters)

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EFE

Publicado em 20 de dezembro de 2018 às 13h34.

Washington - A iemenita Shaima Swileh, mãe de uma criança de dois anos em estado terminal, chegou aos Estados Unidos na noite desta quarta-feira depois que Washington aceitou lhe dar uma permissão para viajar ao país e despedir-se de seu filho.

A mulher aterrissou no aeroporto de San Francisco, na Califórnia, procedente do Egito, onde reside.

O menor, Abdalah Hassan, nasceu no Iêmen com uma doença cerebral genética, mas, assim como seu pai, tem nacionalidade americana.

Meses atrás o pai decidiu levar a criança aos Estados Unidos, onde esteve internado no hospital infantil UCSF Benioff de Oakland, também na Califórnia.

No entanto, a mãe teve seu visto negado em virtude do veto migratório promovido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, aos cidadãos do Iêmen, do Irã, da Líbia, da Somália e da Síria.

Com a piora da situação da criança, que já não pode respirar sozinha, o caso de Swileh apareceu nos meios de comunicação americanos e a família recebeu o apoio do Conselho das Relações Americano-Islâmicas (CAIR, em inglês).

Nesta terça-feira, depois que o CAIR apresentou uma ação de urgência a favor de Swileh, o Departamento de Estado lhe concedeu a permissão para finalmente poder viajar.

A expectativa é que a criança não sobreviva por muito mais tempo e, de fato, seus pais já decidiram desligar-lhe do respirador que a mantém com vida.

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