Mundo

Maduro quer que Constituinte investigue oposição venezuelana

Para o governo, a oposição apoia a ameaça do presidente Donald Trump, de que uma ação militar para resolver a crise venezuelana não está descartada

Nicolás Maduro: a Comissão da Verdade deve investigar os líderes da oposição como "traidores" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Nicolás Maduro: a Comissão da Verdade deve investigar os líderes da oposição como "traidores" (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de agosto de 2017 às 19h30.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu à Assembleia Constituinte, que é pró-governo, que investigue a oposição por supostamente apoiar a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que uma ação militar para resolver a crise venezuelana não está descartada.

Dirigindo-se a uma manifestação pró-governo, Maduro disse nesta segunda-feira que as observações de Trump foram motivadas pelo fracasso da campanha da oposição em tirá-lo do poder, após meses de protestos que deixaram mais de 120 mortos e centenas de feridos no país.

Segundo Maduro, a Comissão da Verdade, criada pela Assembleia Constituinte, deve investigar os líderes da oposição como "traidores" por não falarem claramente contra os comentários de Trump.

A principal aliança opositora, a Mesa da Unidade Democrática (MUD), rejeitou o uso de ameaças militares para resolver a crise da Venezuela.

No entanto, a declaração emitida no domingo não mencionou Trump e acusou Maduro de ceder a soberania da Venezuela e a riqueza do petróleo do país a Cuba.

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Nicolás MaduroOposição políticaVenezuela

Mais de Mundo

OMS confirma detecção do vírus da poliomielite no sul e no centro de Gaza

Europa está em alerta vermelho por intensa onda de calor com incêndios e invasões de gafanhotos

Apagão cibernético: Governos descartam suspeitas de ataques hacker e mantêm contatos com Microsoft

Apagão cibernético já gerou cancelamento de quase 1.400 mil voos pelo mundo; veja situação por país

Mais na Exame