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Maduro diz que Obama é 'chefe dos diabos'

Na véspera, Obama não reconheceu a eleição de Maduro e fez referência à violência desatada depois das eleições de 14 de abril

"É o próprio Obama, como fantoche deste poder imperial, que está por trás do financiamento desta direita que quer destruir a democracia venezuelana", disse Maduro (Enrique Castro-Mendivil/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2013 às 11h58.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro , disse neste sábado que Barack Obama é "o chefe maior dos diabos", após o líder americano realizar comentários sobre a crise pós-eleitoral na Venezuela.

"Estamos defendendo as instituições, a paz, a democracia, o povo da Venezuela (...) podemos nos sentar com qualquer um, até com o chefe maior dos diabos: Obama", declarou Maduro em um ato público no Quartel da Montanha, onde está sepultado Hugo Chávez.

Na sexta-feira, em entrevista concedida na Costa Rica, Obama afirmou que "toda a região tem visto a violência, as manifestações e a repressão à oposição" que ocorrem na Venezuela nas últimas semanas.

"É o próprio Obama, como fantoche deste poder imperial, que está por trás do financiamento desta direita que quer destruir a democracia venezuelana", disse Maduro sobre o suposto apoio dos Estados Unidos ao candidato da oposição, Henrique Capriles, que exige a anulação da eleição presidencial na Venezuela.

Na véspera, Obama não reconheceu a eleição de Maduro e fez referência à violência desatada depois das eleições de 14 de abril, que deixou ao menos nove mortos e dezenas de feridos durante protestos, e à troca de socos - na terça-feira passada - entre deputados chavistas e opositores no plenário da Assembleia Nacional, após seu presidente, Diosdado Cabello, negar a palavra aos legisladores que não reconhecem a vitória de Maduro.


"Acredito que nosso ponto de vista geral é que cabe aos cidadãos da Venezuela escolher seus líderes em eleições legítimas", destacou Obama. "Nosso único interesse neste ponto é garantir que os venezuelanos sejam capazes de escolher seu próprio destino, livres das práticas das quais todo o hemisfério se distanciou, de forma geral".

"Nosso enfoque sobre a região não é ideológico (...), está baseado em nossos princípios de base, de direitos humanos, de democracia, de liberdade de imprensa e de liberdade de reunião. Estes direitos são respeitados (na Venezuela)?!" - questionou o presidente americano.

Maduro reagiu neste sábado afirmando que os episódios de violência foram "planejados" antes da viagem iniciada na quinta-feira por Obama pela América Central.

"Já partindo da América Central, Obama diz um monte de impertinências, de insolências (...) e dá uma ordem e seu aval para que a direita fascista ataque a democracia venezuelana", denunciou Maduro.

A oposição venezuelana impugnou na quinta-feira os resultados das eleições junto ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), alegando "subornos, violência e fraudes" em todo o processo que deu a vitória a Maduro sobre o opositor Henrique Capriles por cerca de 240 mil votos.

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"Estamos defendendo as instituições, a paz, a democracia, o povo da Venezuela (...) podemos nos sentar com qualquer um, até com o chefe maior dos diabos: Obama", declarou Maduro em um ato público no Quartel da Montanha, onde está sepultado Hugo Chávez.

Na sexta-feira, em entrevista concedida na Costa Rica, Obama afirmou que "toda a região tem visto a violência, as manifestações e a repressão à oposição" que ocorrem na Venezuela nas últimas semanas.

"É o próprio Obama, como fantoche deste poder imperial, que está por trás do financiamento desta direita que quer destruir a democracia venezuelana", disse Maduro sobre o suposto apoio dos Estados Unidos ao candidato da oposição, Henrique Capriles, que exige a anulação da eleição presidencial na Venezuela.

Na véspera, Obama não reconheceu a eleição de Maduro e fez referência à violência desatada depois das eleições de 14 de abril, que deixou ao menos nove mortos e dezenas de feridos durante protestos, e à troca de socos - na terça-feira passada - entre deputados chavistas e opositores no plenário da Assembleia Nacional, após seu presidente, Diosdado Cabello, negar a palavra aos legisladores que não reconhecem a vitória de Maduro.


"Acredito que nosso ponto de vista geral é que cabe aos cidadãos da Venezuela escolher seus líderes em eleições legítimas", destacou Obama. "Nosso único interesse neste ponto é garantir que os venezuelanos sejam capazes de escolher seu próprio destino, livres das práticas das quais todo o hemisfério se distanciou, de forma geral".

"Nosso enfoque sobre a região não é ideológico (...), está baseado em nossos princípios de base, de direitos humanos, de democracia, de liberdade de imprensa e de liberdade de reunião. Estes direitos são respeitados (na Venezuela)?!" - questionou o presidente americano.

Maduro reagiu neste sábado afirmando que os episódios de violência foram "planejados" antes da viagem iniciada na quinta-feira por Obama pela América Central.

"Já partindo da América Central, Obama diz um monte de impertinências, de insolências (...) e dá uma ordem e seu aval para que a direita fascista ataque a democracia venezuelana", denunciou Maduro.

A oposição venezuelana impugnou na quinta-feira os resultados das eleições junto ao Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), alegando "subornos, violência e fraudes" em todo o processo que deu a vitória a Maduro sobre o opositor Henrique Capriles por cerca de 240 mil votos.

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