Mundo

Maduro diz que é erro grave EUA não reconhecerem sua vitória

Estados Unidos não reconheceram Maduro como presidente após vencer Capriles por uma reduzida diferença


	Nicólas Maduro: "Acredito que (os Estados Unidos) estão cometendo um erro grave, mais um de sua política para a América Latina"
 (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

Nicólas Maduro: "Acredito que (os Estados Unidos) estão cometendo um erro grave, mais um de sua política para a América Latina" (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2013 às 12h50.

O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou na noite de sábado que os Estados Unidos cometem um "erro grave" ao não reconhecer sua vitória nas eleições presidenciais de 14 de abril, contra o opositor Henrique Capriles, lembrando o papel de liderança de seu país na América Latina e no mundo.

"Acredito que (os Estados Unidos) estão cometendo um erro grave, mais um de sua política para a América Latina", disse Maduro ao ser consultado sobre o tema em uma entrevista com o canal Telesur, com sede em Caracas.

"Estão cometendo um erro tremendo porque a Venezuela desempenha um papel de liderança na América Latina e no mundo", acrescentou o presidente, que destacou a visita este domingo a Caracas do vice-presidente chinês Li Yuanchao e sua visita à Rússia "em alguns dias".

Os Estados Unidos não reconheceram Maduro como presidente após vencer Capriles por uma reduzida diferença, que no dia 2 de maio impugnou os resultados eleitorais ao denunciar irregularidades no processo.

Maduro disse que "convenceram" o presidente Barack Obama de "se lançar nesta aventura de não-reconhecer as eleições na Venezuela". "Prometeram que eu seria derrotado em 24 ou 48 horas ou que ia haver uma crise de violência no país", acrescentou.

Recentemente, em uma entrevista à rede Univisión, Obama evitou reconhecer a vitória de Maduro e manifestou sua preocupação com a crise política no país sul-americano, onde episódios violentos da oposição após as eleições deixarem dez mortos, segundo o governo venezuelano.

Em resposta, Maduro chamou seu homólogo norte-americano de "chefe maior dos diabos". "Seria uma estupidez de minha parte dizer: Obama retifica, não, não vai retificar", disse o presidente venezuelano acusando a "ultra-direita" de querer destruir a revolução bolivariana após a morte de seu mentor e ex-presidente Hugo Chávez.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEstados Unidos (EUA)Nicolás MaduroPaíses ricosPolíticosVenezuela

Mais de Mundo

Eleições EUA: Kamala tem 44% das intenções de voto e Trump, 42%, diz pesquisa Reuters/Ipsos

O medo da 'uberização' da prostituição em uma Paris olímpica

Biden promete "ir fundo" em investigação após demissão de diretora do Serviço Secreto

"Yes, we Kam" surge como lema da campanha de Kamala

Mais na Exame