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Maduro critica os EUA e sua visão de dinossauro

Nicolás Maduro classificou como "insolente" a declaração crítica feita pelos Estados Unidos sobre a Cúpula da Celac realizada em Havana


	Presidente Nicolás Maduro: "que se acostumem a respeitar e que tratem de buscar uma nova visão de nosso continente", diz o venezuelano
 (Leo Ramirez/Reuters)

Presidente Nicolás Maduro: "que se acostumem a respeitar e que tratem de buscar uma nova visão de nosso continente", diz o venezuelano (Leo Ramirez/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 05h48.

Havana - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou nesta quinta-feira como "insolente" a declaração crítica feita pelos Estados Unidos sobre a Cúpula da Celac realizada em Havana, que - em sua opinião - reflete "a visão de dinossauro" que a potência do norte tem da América Latina.

"Que enfiem goela abaixo sua declaração porque a América Latina vai seguir seu rumo em paz, com tranquilidade, na diversidade e de forma unificada, portanto que se sintam amargurados e desencorajados pelo que resta do século XXI", alfinetou Maduro em entrevista à televisão estatal cubana.

O governo dos EUA expressou nesta quinta-feira sua decepção com a Cúpula da Celac ao considerar que ela "traiu" o compromisso do continente americano com a democracia ao "abraçar o sistema de partido único em Cuba", afirmou um porta-voz do Departamento de Estado.

Essa avaliação, segundo o presidente venezuelano, expressa "amargura" porque a história e o "poderoso espírito vital" da América Latina e do Caribe "estão derrotando os interesses e intenções do império americano e de toda a burguesia que abraça esses interesses imperiais".

"Que se acostumem a respeitar e que tratem de buscar uma nova visão de nosso continente. Com esta visão de dinossauros não poderão entender o que está acontecendo e, sobretudo, o que vai acontecer em nossa vida econômica, social e política nos anos que estão por vir", declarou Maduro.

Para o presidente venezuelano, a cúpula regional de Havana "foi um sucesso total" e um "feito histórico que a América Latina e o Caribe, após 170 anos divididos, tenham conseguido se unir e estejam consolidando a nova união do continente como um poderoso bloco de povos, repúblicas e países". 

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