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Maduro ameaça expulsar a CNN da Venezuela

Pelo menos cinco pessoas já morreram nos protestos, atribuídos pelo governo a "fascistas" da oposição

CNN: nos últimos dias, esse foi o único canal a fazer a transmissão ao vivo das entrevistas coletivas da oposição (Kevin C. Cox/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 09h47.

Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, ameaçou na quinta-feira expulsar do país a rede de TV CNN se ela não "retificar" sua conduta na cobertura dos atuais protestos políticos.

Pelo menos cinco pessoas já morreram nos protestos, atribuídos pelo governo a "fascistas" da oposição. Os adversários do presidente dizem que as mortes foram causadas pelas forças de segurança.

As redes locais praticamente não fazem a cobertura ao vivo dos protestos contra Maduro, que começaram no mês passado, tendo como motivação um leque de queixas que inclui a inflação, a criminalidade, a corrupção e a escassez de produtos básicos.

Diante do blecaute informativo local, muitos partidários da oposição passaram a acompanhar o canal CNN en Español, disponível apenas para alguns assinantes de TV paga. Nos últimos dias, esse foi o único canal a fazer a transmissão ao vivo das entrevistas coletivas da oposição.

"Pedi ao ministro (da Informação) que diga à CNN que iniciamos o processo administrativo para retirá-los da Venezuela se eles não se retificarem", disse Maduro na TV estatal. "Chega! Não aceitarei uma guerra de propaganda contra a Venezuela." Bridget Leininger, porta-voz do canal, disse em email à Reuters que a CNN não tem por enquanto nenhum comentário a fazer sobre as declarações de Maduro.

Para os venezuelanos, a única outra forma de acompanhar os discursos dos líderes oposicionistas é nas precárias transmissões de sites.

O Twitter e outras redes sociais se tornaram agora importantes veículos para a transmissão de informações atualizadas sobre os tumultos que ocorrem diariamente em Caracas e outras cidades.

Maduro já sofreu críticas de grupos de defesa da liberdade de imprensa, como a Repórteres Sem Fronteiras, por determinar que o canal colombiano NTN24 fosse retirado da grade das operadoras de TV paga da Venezuela, depois de ter exibido ao vivo incidentes violentos na semana passada.

O ministro venezuelano das Comunicações disse que a NTN24 estava "focada em derrubar o governo constitucional e acirrar o ódio e a violência entre os venezuelanos".

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Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, ameaçou na quinta-feira expulsar do país a rede de TV CNN se ela não "retificar" sua conduta na cobertura dos atuais protestos políticos.

Pelo menos cinco pessoas já morreram nos protestos, atribuídos pelo governo a "fascistas" da oposição. Os adversários do presidente dizem que as mortes foram causadas pelas forças de segurança.

As redes locais praticamente não fazem a cobertura ao vivo dos protestos contra Maduro, que começaram no mês passado, tendo como motivação um leque de queixas que inclui a inflação, a criminalidade, a corrupção e a escassez de produtos básicos.

Diante do blecaute informativo local, muitos partidários da oposição passaram a acompanhar o canal CNN en Español, disponível apenas para alguns assinantes de TV paga. Nos últimos dias, esse foi o único canal a fazer a transmissão ao vivo das entrevistas coletivas da oposição.

"Pedi ao ministro (da Informação) que diga à CNN que iniciamos o processo administrativo para retirá-los da Venezuela se eles não se retificarem", disse Maduro na TV estatal. "Chega! Não aceitarei uma guerra de propaganda contra a Venezuela." Bridget Leininger, porta-voz do canal, disse em email à Reuters que a CNN não tem por enquanto nenhum comentário a fazer sobre as declarações de Maduro.

Para os venezuelanos, a única outra forma de acompanhar os discursos dos líderes oposicionistas é nas precárias transmissões de sites.

O Twitter e outras redes sociais se tornaram agora importantes veículos para a transmissão de informações atualizadas sobre os tumultos que ocorrem diariamente em Caracas e outras cidades.

Maduro já sofreu críticas de grupos de defesa da liberdade de imprensa, como a Repórteres Sem Fronteiras, por determinar que o canal colombiano NTN24 fosse retirado da grade das operadoras de TV paga da Venezuela, depois de ter exibido ao vivo incidentes violentos na semana passada.

O ministro venezuelano das Comunicações disse que a NTN24 estava "focada em derrubar o governo constitucional e acirrar o ódio e a violência entre os venezuelanos".

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