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Macri pode ser investigado por hospedagem em casa de magnata

Foi solicitado que o Escritório Anticorrupção averigue o uso que o presidente e sua família fizeram durante a Semana Santa do imóvel de Lewis

Obama e Macri: Macri viajou até essa região para acompanhar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que, após a visita oficial a Buenos Aires na semana passada, passou uma dia de descanso em Río Negro (Carlos Barria/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 12h31.

Buenos Aires - O deputado kirchnerista Martín Doñate solicitou que o presidente da Argentina , Mauricio Macri , seja investigado por um crime de suborno envolvendo sua estadia em um sítio do magnata britânico Joe Lewis no sul do país, confirmaram nesta quinta-feira à Agência Efe fontes dessa bancada parlamentar.

Doñate fez uma apresentação nesta quinta-feira perante o Escritório Anticorrupção argentino para que o organismo averigue o uso que o presidente e sua família fizeram durante a Semana Santa do imóvel de Lewis, localizado na região de Lago Escondido, na província de Río Negro.

Macri viajou até essa região para acompanhar o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , que, após a visita oficial a Buenos Aires na semana passada, passou uma dia de descanso em Río Negro.

Enquanto a família presidencial dos EUA escolheu o hotel Llao Llao como alojamento, Macri optou pela residência do empresário britânico, o que suscitou críticas em parte da oposição.

"O magnata inglês Joseph Lewis, além de ser proprietário de uma enorme e paradisíaca estadia na cordilheira de Río Negro, onde está denunciado pela apropriação ilegal do emblemático recurso aqüífero Lago Escondido, é acionista da Edenor e da Transener (através da empresa Pampa Holding), duas empresas concessionárias do Estado", explicou a bancada kirchnerista em comunicado.

O pedido de Doñate denuncia um "absoluto avassalamento das normas jurídicas, éticas e morais" por parte de Macri ao "aceitar o convite destas férias pagas ao sítio de um dos empresários estrangeiros que é parte acionária de empresas de serviços públicos que devem ser reguladas pelo governo".

Além disso, o deputado cursou uma solicitação à Secretaria Geral de presidência para que apresente relatório sobre os dados referentes à viagem do presidente.

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Doñate fez uma apresentação nesta quinta-feira perante o Escritório Anticorrupção argentino para que o organismo averigue o uso que o presidente e sua família fizeram durante a Semana Santa do imóvel de Lewis, localizado na região de Lago Escondido, na província de Río Negro.

Macri viajou até essa região para acompanhar o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , que, após a visita oficial a Buenos Aires na semana passada, passou uma dia de descanso em Río Negro.

Enquanto a família presidencial dos EUA escolheu o hotel Llao Llao como alojamento, Macri optou pela residência do empresário britânico, o que suscitou críticas em parte da oposição.

"O magnata inglês Joseph Lewis, além de ser proprietário de uma enorme e paradisíaca estadia na cordilheira de Río Negro, onde está denunciado pela apropriação ilegal do emblemático recurso aqüífero Lago Escondido, é acionista da Edenor e da Transener (através da empresa Pampa Holding), duas empresas concessionárias do Estado", explicou a bancada kirchnerista em comunicado.

O pedido de Doñate denuncia um "absoluto avassalamento das normas jurídicas, éticas e morais" por parte de Macri ao "aceitar o convite destas férias pagas ao sítio de um dos empresários estrangeiros que é parte acionária de empresas de serviços públicos que devem ser reguladas pelo governo".

Além disso, o deputado cursou uma solicitação à Secretaria Geral de presidência para que apresente relatório sobre os dados referentes à viagem do presidente.

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