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Londres defende que há razões morais para bombardear EI

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, já indicou que espera divulgar nos próximos dias seus planos para o futuro da Síria

Militares britânicos: políticos temiam as consequências que uma intervenção poderia ter em um país castigado pelo grave conflito civil (Andrew Matthews/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2015 às 09h54.

Londres - O ministro da Defesa do Reino Unido , Michael Fallon, afirmou nesta segunda-feira que há razões morais e militares para que o Reino Unido bombardeie alvos do Estado Islâmico (EI) na Síria , ação que que necessitará de aprovação do parlamento.

Em entrevista à "BBC", ele ressaltou que o governo prepara argumentos para que os deputados na Câmara dos Comuns apoiem os bombardeios, embora tenha admitido que só pedirá a votação se existir consenso entre os partidos.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, já indicou que espera divulgar nos próximos dias seus planos para o futuro da Síria e sua estratégia para erradicar o EI nesse país.

No final do ano passado, os deputados aprovaram os ataques aéreos contra alvos do EI no Iraque, mas não na Síria.

Os políticos temiam as consequências que uma intervenção poderia ter em um país castigado pelo grave conflito civil.

Segundo Fallon, o governo não fixou um calendário para solicitar a votação ao parlamento, pois tudo dependerá do respaldo que Cameron terá entre os deputados.

O ministro acrescentou que o governo trabalha com outros países para conseguir uma solução à crise na Síria e lembrou os esforços militares de vários países na região.

"Também explicaremos o argumento moral. Agora, temos aeronaves francesas, americanas, australianas e não podemos deixar que eles assumam toda a carga e, certamente, todo o risco de lutar contra o EI por nós. Nós temos uma força aérea altamente preparada. Os (aviões) Tornado que enviamos ao Iraque têm mísseis de alta precisão, o míssil Brimstone que ninguém tem e que reduz e elimina as vítimas civis porque é muito preciso", defendeu o ministro sobre o que pode o Reino Unido pode fornecer.

O líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, não escondeu suas ressalvas em apoiar uma intervenção, já que é favorável a encontrar antes uma solução política na Síria.

Fallon fez estas declarações antes de Cameron comunicar hoje os detalhes do governo em matéria de defesa.

Acredita-se que o Reino Unido aumente em 12 bilhões de libras (cerca de R$ 18 bilhões) seus gastos nessa área para enfrentar ameaças externas, como a do terrorismo do EI.

Os gastos extras estarão contidos na chamada "Revisão de Defesa Estratégica e Segurança", um documento sobre os planos de investimento do governo britânico na área e que Cameron informará aos deputados na Câmara do dos Comuns às 15h30 GMT (13h30 em Brasília).

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Londres - O ministro da Defesa do Reino Unido , Michael Fallon, afirmou nesta segunda-feira que há razões morais e militares para que o Reino Unido bombardeie alvos do Estado Islâmico (EI) na Síria , ação que que necessitará de aprovação do parlamento.

Em entrevista à "BBC", ele ressaltou que o governo prepara argumentos para que os deputados na Câmara dos Comuns apoiem os bombardeios, embora tenha admitido que só pedirá a votação se existir consenso entre os partidos.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, já indicou que espera divulgar nos próximos dias seus planos para o futuro da Síria e sua estratégia para erradicar o EI nesse país.

No final do ano passado, os deputados aprovaram os ataques aéreos contra alvos do EI no Iraque, mas não na Síria.

Os políticos temiam as consequências que uma intervenção poderia ter em um país castigado pelo grave conflito civil.

Segundo Fallon, o governo não fixou um calendário para solicitar a votação ao parlamento, pois tudo dependerá do respaldo que Cameron terá entre os deputados.

O ministro acrescentou que o governo trabalha com outros países para conseguir uma solução à crise na Síria e lembrou os esforços militares de vários países na região.

"Também explicaremos o argumento moral. Agora, temos aeronaves francesas, americanas, australianas e não podemos deixar que eles assumam toda a carga e, certamente, todo o risco de lutar contra o EI por nós. Nós temos uma força aérea altamente preparada. Os (aviões) Tornado que enviamos ao Iraque têm mísseis de alta precisão, o míssil Brimstone que ninguém tem e que reduz e elimina as vítimas civis porque é muito preciso", defendeu o ministro sobre o que pode o Reino Unido pode fornecer.

O líder da oposição trabalhista, Jeremy Corbyn, não escondeu suas ressalvas em apoiar uma intervenção, já que é favorável a encontrar antes uma solução política na Síria.

Fallon fez estas declarações antes de Cameron comunicar hoje os detalhes do governo em matéria de defesa.

Acredita-se que o Reino Unido aumente em 12 bilhões de libras (cerca de R$ 18 bilhões) seus gastos nessa área para enfrentar ameaças externas, como a do terrorismo do EI.

Os gastos extras estarão contidos na chamada "Revisão de Defesa Estratégica e Segurança", um documento sobre os planos de investimento do governo britânico na área e que Cameron informará aos deputados na Câmara do dos Comuns às 15h30 GMT (13h30 em Brasília).

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