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Liga Árabe afirma que membros podem armar rebeldes sírios

Um projeto de texto determina que todos os países árabes têm direito a emprestar "meios de autodefesa" para apoiar o povo sírio e o rebelde Exército Livre Sírio (ELS)

Rebelde sírio mira para atirar: outras informações apontam que os chefes de Estado e de Governo árabes pedirão amanhã que o Conselho de Segurança da ONU emita uma resolução obrigatória de cessar-fogo na Síria. (Zac Baillie/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 16h28.

Doha - Os chefes de Estado e de Governo árabes afirmaram nesta terça-feira em Doha que cada país tem direito a armar a oposição síria e respaldaram uma solução política ao conflito, de acordo com a minuta da resolução final da 24ª cúpula árabe.

O projeto de texto, do qual a televisão catariana "Al Jazeera" antecipou alguns extratos, determina que todos os países árabes têm direito a emprestar "meios de autodefesa" para apoiar o povo sírio e o rebelde Exército Livre Sírio (ELS).

Os membros da Liga Árabe pedem ainda às organizações internacionais que reconheçam a Coalizão Nacional Síria (CNFROS) como "único representante legítimo do povo sírio".

A CNFROS, a principal aliança da oposição, tomou hoje em Doha o assento correspondente a seu país na cúpula árabe, da qual participaram os líderes opositores Ahmed Muaz al-Khatib e Ghassan Hitto e que tem o conflito sírio como tema principal de sua agenda.

Segundo a televisão oficial iraniana em inglês "PressTV", o Irã criticou a Liga Árabe por dar o assento da Síria à oposição na cúpula.

O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã para Assuntos Árabes e Africanos, Hussein Amir Abdolahian, qualificou de "precedente perigoso" para o mundo árabe que a "oposição apoiada do exterior" ocupe o lugar do governo nessa organização.

Esse procedimento poderia ser aplicado no futuro a outros membros da organização pan-árabe e "poderia representar o final do papel da Liga Árabe na região", disse o vice-ministro do Irã, país que se considera o principal aliado do governo Sírio no Oriente Médio.


A minuta da cúpula, cuja versão definitiva será divulgada amanhã, pede também uma conferência internacional no marco da ONU para reconstruir a Síria e ressalta que uma solução política é uma prioridade.

Outras informações apontam que os chefes de Estado e de Governo árabes pedirão amanhã que o Conselho de Segurança da ONU emita uma resolução obrigatória de cessar-fogo na Síria, o envio de forças de paz internacionais a esse país e uma conferência de diálogo nacional para a transição síria.

Quanto à causa palestina, outro dos temas da reunião, a Liga Árabe decidiu realizar uma mini-cúpula presidida pelo Egito para acelerar o cumprimento da reconciliação interna.

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Doha - Os chefes de Estado e de Governo árabes afirmaram nesta terça-feira em Doha que cada país tem direito a armar a oposição síria e respaldaram uma solução política ao conflito, de acordo com a minuta da resolução final da 24ª cúpula árabe.

O projeto de texto, do qual a televisão catariana "Al Jazeera" antecipou alguns extratos, determina que todos os países árabes têm direito a emprestar "meios de autodefesa" para apoiar o povo sírio e o rebelde Exército Livre Sírio (ELS).

Os membros da Liga Árabe pedem ainda às organizações internacionais que reconheçam a Coalizão Nacional Síria (CNFROS) como "único representante legítimo do povo sírio".

A CNFROS, a principal aliança da oposição, tomou hoje em Doha o assento correspondente a seu país na cúpula árabe, da qual participaram os líderes opositores Ahmed Muaz al-Khatib e Ghassan Hitto e que tem o conflito sírio como tema principal de sua agenda.

Segundo a televisão oficial iraniana em inglês "PressTV", o Irã criticou a Liga Árabe por dar o assento da Síria à oposição na cúpula.

O vice-ministro das Relações Exteriores do Irã para Assuntos Árabes e Africanos, Hussein Amir Abdolahian, qualificou de "precedente perigoso" para o mundo árabe que a "oposição apoiada do exterior" ocupe o lugar do governo nessa organização.

Esse procedimento poderia ser aplicado no futuro a outros membros da organização pan-árabe e "poderia representar o final do papel da Liga Árabe na região", disse o vice-ministro do Irã, país que se considera o principal aliado do governo Sírio no Oriente Médio.


A minuta da cúpula, cuja versão definitiva será divulgada amanhã, pede também uma conferência internacional no marco da ONU para reconstruir a Síria e ressalta que uma solução política é uma prioridade.

Outras informações apontam que os chefes de Estado e de Governo árabes pedirão amanhã que o Conselho de Segurança da ONU emita uma resolução obrigatória de cessar-fogo na Síria, o envio de forças de paz internacionais a esse país e uma conferência de diálogo nacional para a transição síria.

Quanto à causa palestina, outro dos temas da reunião, a Liga Árabe decidiu realizar uma mini-cúpula presidida pelo Egito para acelerar o cumprimento da reconciliação interna.

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