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Líderes talibãs morrem em confrontos com o EI no Afeganistão

Três supostos comandantes talibãs morreram em confrontos com o Estado Islâmico pelo controle de áreas remotas da província de Nangarhar, no leste do Afeganistão

Rua no Afeganistão: comandantes talibãs disputavam com o Estado Islâmico (EI) o controle de áreas remotas da província de Nangarhar (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2015 às 13h52.

Cabul - Três supostos comandantes talibãs morreram em confrontos com o Estado Islâmico (EI) pelo controle de áreas remotas da província de Nangarhar, no leste do Afeganistão , informaram neste sábado à Agência Efe fontes oficiais.

Os líderes insurgentes morreram em combates ocorridos nos últimos dias entre ambas as formações em dois distritos da fronteira com o Paquistão, onde continua a troca de fogo, disse um porta-voz do exército afegão no leste do país, Numan Hatifi.

Entre os mortos estão o governador e o chefe de segurança talibã do distrito de Dur Baba, informação confirmada pelo Ministério da Defesa afegão em comunicado.

"Os combates forçaram alguns residentes dos dois distritos a abandonarem suas casas e outros ainda estão presos no meio do tiroteio de ambos os grupos", explicou à Efe um membro do Conselho Provincial, Israrullah Murad.

Com a atual situação, um grupo de anciãos tribais foi à capital de Nangarhar, Jalalabad, para pedir ao governo que expulse os insurgentes das áreas residenciais.

As áreas de fronteira com o Paquistão têm grande valor estratégico para os insurgentes no Afeganistão, cujo cenário de guerra foi alterado com a recente invasão de novos grupos que proclamam lealdade ao EI.

Em abril, o presidente afegão, Ashraf Ghani, confirmou a responsabilidade do Estado Islâmico no primeiro atentado reivindicado pelo grupo, alertando que o país enfrenta "um novo tipo de guerra" causada por "terroristas estrangeiros".

A Otan encerrou em 2014 sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, que foi substituída desde janeiro por cerca de quatro mil soldados em tarefas de assistência e capacitação das forças de segurança afegãs.

Os Estados Unidos mantêm sua missão de combate "antiterrorista" no Afeganistão com cerca de 11 mil soldados, que devem permanecer no país até 2016, mas Washington ainda pensa nos termos e na duração dessa operação.

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Cabul - Três supostos comandantes talibãs morreram em confrontos com o Estado Islâmico (EI) pelo controle de áreas remotas da província de Nangarhar, no leste do Afeganistão , informaram neste sábado à Agência Efe fontes oficiais.

Os líderes insurgentes morreram em combates ocorridos nos últimos dias entre ambas as formações em dois distritos da fronteira com o Paquistão, onde continua a troca de fogo, disse um porta-voz do exército afegão no leste do país, Numan Hatifi.

Entre os mortos estão o governador e o chefe de segurança talibã do distrito de Dur Baba, informação confirmada pelo Ministério da Defesa afegão em comunicado.

"Os combates forçaram alguns residentes dos dois distritos a abandonarem suas casas e outros ainda estão presos no meio do tiroteio de ambos os grupos", explicou à Efe um membro do Conselho Provincial, Israrullah Murad.

Com a atual situação, um grupo de anciãos tribais foi à capital de Nangarhar, Jalalabad, para pedir ao governo que expulse os insurgentes das áreas residenciais.

As áreas de fronteira com o Paquistão têm grande valor estratégico para os insurgentes no Afeganistão, cujo cenário de guerra foi alterado com a recente invasão de novos grupos que proclamam lealdade ao EI.

Em abril, o presidente afegão, Ashraf Ghani, confirmou a responsabilidade do Estado Islâmico no primeiro atentado reivindicado pelo grupo, alertando que o país enfrenta "um novo tipo de guerra" causada por "terroristas estrangeiros".

A Otan encerrou em 2014 sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, que foi substituída desde janeiro por cerca de quatro mil soldados em tarefas de assistência e capacitação das forças de segurança afegãs.

Os Estados Unidos mantêm sua missão de combate "antiterrorista" no Afeganistão com cerca de 11 mil soldados, que devem permanecer no país até 2016, mas Washington ainda pensa nos termos e na duração dessa operação.

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