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Líder rebelde centro-africano quer legislar por decreto

Michel Djotodia anunciou a intenção de suspender a Constituição e legislar por decreto para comandar a transição do país

Rebeldes da coalizão Seleka perto do palácio presidencial de Bangui: a oalizão Seleka tomou no domingo a capital, Bangui e depôs o presidente Bozizé, que se refugiou em Camarões (Sia Kambou/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 08h45.

Bangui - O líder da rebelião centro-africana Seleka, Michel Djotodia, que tomou o poder em Bangui no domingo, anunciou a intenção de suspender a Constituição e legislar por decreto para comandar a transição do país, em discurso à imprensa nesta segunda-feira.

"Acho necessário suspender a Constituição de 27 de novembro de 2004, dissolver a Assembleia Nacional, assim como o governo. Durante este período de transição que nos conduzirá a eleições livres, confiáveis e transparentes, legislarei por decreto", declarou Michel Djotodia.

Embora ele não tenha se autoproclamado explicitamente presidente da República, Djotodia age claramente como o novo chefe do país.

"Respeitando o espírito dos acordos de Libreville, manterei o primeiro-ministro (Nicolas Tiangaye), chefe do governo de união nacional, em suas funções", declarou.

"Agora vamos conduzir o povo centro-africano durante este período de transição de três anos, como preveem os acordos fechados em Libreville", disse Djotodia, antes de afirmar que entre os principais objetivos do novo governo está a "restauração da paz" .

O porta-voz do governo de união nacional, Crépin Mboli Goumba, oposto ao regime do presidente François Bozizé, disse à AFP que "de fato Michel Djotodia é o novo presidente do país, a oposição reconhece isto".

Com cerca de 60 anos, Djotodia, ex-diplomata e ex-consul centro-africano no Sudão, optou pela rebelião e se tornou um dos principais líderes do país desde 2005.

A coalizão Seleka tomou no domingo a capital, Bangui e depôs o presidente Bozizé, que se refugiou em Camarões.

Os acordos de paz firmados em 11 de janeiro em Libreville desembocaram na formação de um governo de união nacional, com representação do clã no poder, rebeldes e oposição. Mas os rebeldes afirmam que os acordos não foram respeitados por Bozizé.

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"Acho necessário suspender a Constituição de 27 de novembro de 2004, dissolver a Assembleia Nacional, assim como o governo. Durante este período de transição que nos conduzirá a eleições livres, confiáveis e transparentes, legislarei por decreto", declarou Michel Djotodia.

Embora ele não tenha se autoproclamado explicitamente presidente da República, Djotodia age claramente como o novo chefe do país.

"Respeitando o espírito dos acordos de Libreville, manterei o primeiro-ministro (Nicolas Tiangaye), chefe do governo de união nacional, em suas funções", declarou.

"Agora vamos conduzir o povo centro-africano durante este período de transição de três anos, como preveem os acordos fechados em Libreville", disse Djotodia, antes de afirmar que entre os principais objetivos do novo governo está a "restauração da paz" .

O porta-voz do governo de união nacional, Crépin Mboli Goumba, oposto ao regime do presidente François Bozizé, disse à AFP que "de fato Michel Djotodia é o novo presidente do país, a oposição reconhece isto".

Com cerca de 60 anos, Djotodia, ex-diplomata e ex-consul centro-africano no Sudão, optou pela rebelião e se tornou um dos principais líderes do país desde 2005.

A coalizão Seleka tomou no domingo a capital, Bangui e depôs o presidente Bozizé, que se refugiou em Camarões.

Os acordos de paz firmados em 11 de janeiro em Libreville desembocaram na formação de um governo de união nacional, com representação do clã no poder, rebeldes e oposição. Mas os rebeldes afirmam que os acordos não foram respeitados por Bozizé.

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