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Opositor na Venezuela afirma que mudança requer gente na rua

Leopoldo López está preso em um presídio militar desde o último dia 18 de fevereiro

Manifestantes que apoiam o líder de oposição Leopoldo López erguem uma faixa para bloquear uma rua durante protesto contra o governo do presidente Nicolás Maduro, em Caracas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2014 às 14h13.

Caracas - O líder do partido opositor venezuelano Vontade Popular (VP), Leopoldo López, preso em um presídio militar desde o último dia 18 de fevereiro, insistiu que 'a mudança política e social' que reivindica em sua luta contra o presidente Nicolás Maduro, deve ser em paz, 'mas na rua'.

'A mudança só pode chegar pelas mãos de milhões de pessoas na rua, em paz e sem violência, mas na rua', ressaltou em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal 'El Nacional'.

O economista, prefeito entre 2000 e 2008 do município de Chacao, epicentro dos protestos que se repetem desde 12 de fevereiro, disse que não se arrepende de ter se entregado voluntariamente após ter sido acusado de atos de violência registrados em uma marcha pacífica que terminou em incidentes que causaram a morte de três pessoas.

López revelou que na penitenciária reservada para chefes militares acusados de delitos só pode ser visitado por sua esposa, pais e advogados, e que é impedido ter contato com outros presos.

'Sou um preso político, um preso de consciência de Maduro e sua institucionalidade manipulada', comentou.

Em sua entrevista ao 'El Nacional', que afirma que López está consciente de ter contribuído 'com a faísca que acendeu a chama' dos protestos, o dirigente político insistiu que a oposição deve manter-se na rua e também estender o protesto a seus locais de estudo e trabalho, entre outros âmbitos.

'A rua é o principal palco de luta, mas não o único. A sala de aula, o lugar de trabalho, as filas para comprar alimentos e a família têm também que ser palcos de protesto não violento', declarou.

Como objetivo de curto prazo, López enumerou 'exigir justiça' pelas 18 mortes e dezenas de feridos e detidos deixados pelos protestos até agora.

Sobre as jornadas de 'paz e diálogo' que o governo de Maduro iniciou na semana passada e nas quais conseguiu reunir como interlocutores outros líderes opositores políticos e empresariais, López ressaltou: 'Não se pode falar de paz se não há justiça'. EFE

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Caracas - O líder do partido opositor venezuelano Vontade Popular (VP), Leopoldo López, preso em um presídio militar desde o último dia 18 de fevereiro, insistiu que 'a mudança política e social' que reivindica em sua luta contra o presidente Nicolás Maduro, deve ser em paz, 'mas na rua'.

'A mudança só pode chegar pelas mãos de milhões de pessoas na rua, em paz e sem violência, mas na rua', ressaltou em uma entrevista publicada neste domingo pelo jornal 'El Nacional'.

O economista, prefeito entre 2000 e 2008 do município de Chacao, epicentro dos protestos que se repetem desde 12 de fevereiro, disse que não se arrepende de ter se entregado voluntariamente após ter sido acusado de atos de violência registrados em uma marcha pacífica que terminou em incidentes que causaram a morte de três pessoas.

López revelou que na penitenciária reservada para chefes militares acusados de delitos só pode ser visitado por sua esposa, pais e advogados, e que é impedido ter contato com outros presos.

'Sou um preso político, um preso de consciência de Maduro e sua institucionalidade manipulada', comentou.

Em sua entrevista ao 'El Nacional', que afirma que López está consciente de ter contribuído 'com a faísca que acendeu a chama' dos protestos, o dirigente político insistiu que a oposição deve manter-se na rua e também estender o protesto a seus locais de estudo e trabalho, entre outros âmbitos.

'A rua é o principal palco de luta, mas não o único. A sala de aula, o lugar de trabalho, as filas para comprar alimentos e a família têm também que ser palcos de protesto não violento', declarou.

Como objetivo de curto prazo, López enumerou 'exigir justiça' pelas 18 mortes e dezenas de feridos e detidos deixados pelos protestos até agora.

Sobre as jornadas de 'paz e diálogo' que o governo de Maduro iniciou na semana passada e nas quais conseguiu reunir como interlocutores outros líderes opositores políticos e empresariais, López ressaltou: 'Não se pode falar de paz se não há justiça'. EFE

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