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Líder de milícia xiita faz críticas a operação contra EI

Na sexta-feira, o porta-voz do grupo Asaib Ahl al-Haq, Jawad al-Talabawi, disse que as operações praticamente chegaram a um impasse

Soldados iraquianos: no dia 1º de junho, Abadi disse que o Exército freou sua ofensiva por temer pela segurança dos mais de 50 mil civis (Ahmad Al-rubaye / AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 10h46.

Bagdá - O líder do maior grupo paramilitar dos muçulmanos xiitas do Iraque criticou uma falta de "planejamento preciso" nas operações de guerra para capturar Falluja, bastião do Estado Islâmico próximo de Bagdá.

Os comentários de Hadi al-Amiri, feitos durante uma entrevista ao canal de televisão Al-Sumaria no domingo, fizeram dele o segundo líder miliciano xiita a expressar consternação com os esforços iniciados em 23 de maio pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, para expulsar os militantes sunitas ultrarradicais de Falluja, localizada 50 quilômetros a oeste de Bagdá.

"Infelizmente existe uma ausência de planejamento preciso para as operações militares", disse Amiri, líder da Organização Badr, o maior contingente da Mobilização Popular, uma coalizão de milícias xiitas que se uniram dois anos atrás para combater o Estado Islâmico com apoio do Irã e que luta ao lado do Exército iraquiano.

Na sexta-feira, o porta-voz do grupo Asaib Ahl al-Haq, Jawad al-Talabawi, disse que as operações praticamente chegaram a um impasse e pediu que Abadi ordene a retomada dos ataques.

No dia 1o de junho, Abadi disse que o Exército freou sua ofensiva por temer pela segurança dos mais de 50 mil civis que continuam presos na localidade com acesso limitado a água, alimentos e assistência de saúde.

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Bagdá - O líder do maior grupo paramilitar dos muçulmanos xiitas do Iraque criticou uma falta de "planejamento preciso" nas operações de guerra para capturar Falluja, bastião do Estado Islâmico próximo de Bagdá.

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"Infelizmente existe uma ausência de planejamento preciso para as operações militares", disse Amiri, líder da Organização Badr, o maior contingente da Mobilização Popular, uma coalizão de milícias xiitas que se uniram dois anos atrás para combater o Estado Islâmico com apoio do Irã e que luta ao lado do Exército iraquiano.

Na sexta-feira, o porta-voz do grupo Asaib Ahl al-Haq, Jawad al-Talabawi, disse que as operações praticamente chegaram a um impasse e pediu que Abadi ordene a retomada dos ataques.

No dia 1o de junho, Abadi disse que o Exército freou sua ofensiva por temer pela segurança dos mais de 50 mil civis que continuam presos na localidade com acesso limitado a água, alimentos e assistência de saúde.

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